“E,
levando consigo Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado
de pavor e de angústia.”
(Marcos 14,33).
Imagine
Jesus entrando no Getsêmani onde foi travada intensa batalha. Se
o Calvário foi o último lugar onde Cristo obteria a vitória,
Getsêmani foi dos estágios iniciais no drama da salvação.
Getsêmani, sem dúvida, foi campo de uma batalha indescritível.
Observe que Jesus começou a se sentir tomado de pavor e de
angústia. Havendo-se despojado do uso de seus atributos divino, a
severidade do sofrimento foi maior do que Ele esperava, ou seja, o
surpreendeu! Não se tratava de uma angústia em geral, mas uma
angústia profunda, sem medida.
A
oração do Senhor foi uma oração com o movimento de inclinar o
rosto diante de Deus, de levantar-se e caminhar nervosamente de um
lado para outro, de voltar a sentir-se consumido pelo horror.
Nunca poderemos entender completamente. Estamos em pé como
simples espectadores e não como participantes. Bem, se alguma vez
você já se viu diante de um sofrimento que Deus lhe permitiu
passar, e experimentou um sentimento de perplexidade e uma
tremenda angústia, então, em certa medida, você conhece a
participação de seus sofrimentos.
Se
alguma vez você quebrantou seu espírito diante de Deus, mas Ele
não aliviou a sua dor, então, você conhece algo da participação
de seus sofrimentos. O ponto aqui não é que Ele conhece a nossa
dor, mas que nós conhecemos um pouco da sua. Já passou por isso?
Extraído
do livreto Cada Dia – 05/02/20
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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
ESPECTADORES OU PARTICIPANTES?
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