domingo, 16 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÃO SOBRE O LIVRO DOS SALMOS


      Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas? O que anda em justiça, e o que fala com retidão; o que rejeita o ganho da opressão, o que sacode das suas mãos todo o presente; o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal. Este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas. (Isaías 33.14-16).

É verdadeiramente tolo aquele que, diante de tantas evidências que Deus dá acerca de Seu poder e amor, fecha os olhos, endurece o coração e afirma: “Não há Deus” (v.1; ao.4; Jeremias 5.12). Mas, ainda que nem todos os homens são ateus, todos, sem exceção, carecem do verdadeiro entendimento. Porque não há quem busque este Deus cuja existência reconhecem, a menos que o próprio Deus opere no coração humano.
Essa visão da raça humana a partir da perspectiva divina é apavorante. E não nos esqueçamos de que é a esta raça rebelde e corrupta por natureza que você e eu pertencemos!
Após a terrível declaração do Salmo 14: “Não há ninguém que faça o bem”, o Salmo 15 apresenta, de maneira bastante apropriada, a seguinte questão: “Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?”. O capítulo 3 de Romanos, que cita os versículos 1 a 3 do Salmo 14, revela a gloriosa verdade que nos diz respeito: entre os homens, todos pecadores, Deus, por Sua graça, escolheu justificar os que creem (Romanos 3.10-12; 22-26).
As características desses israelitas fiéis são as mesmas que a graça produz nos cristãos: justiça e verdade no andar, no falar e no agir; bondade para com próximo; e fidelidade ara com os padrões divinos de bem e mal (Isaías 33.15-16).

Extraído do livreto Boa Semente – 16/fev

Nenhum comentário:

Postar um comentário