domingo, 2 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. (Salmo 12.6).

Este Salmo expressa o sofrimento de uma alma atormentada pelo sofrimento de injustiça que a rodeia. Davi, autor do Salmo, experimentou isso muitas e muitas vezes. A inconstância e a odiosa inveja de Saul (Samuel 18). as malignas intenções dos habitantes de Queila (1 Samuel 23.12), a dupla traição dos zifeus (1 Samuel 23.19; 26.1), e até a grande deslealdade de Doegue, o edomita (1 Samuel 22.9-10), assim como a ingratidão de Nabal (1 Samuel 25.10-11) – tudo isso exerceu influência sobre Davi. Certamente, em cada circunstância, Davi foi capaz de provar a reconfortante verdade de Deus: “Porei a salvo aquele para quem eles assopram” (v.5; cf. 10.5). Porém, o padrão de verdade do próprio Davi não era perfeito (! Samuel 20.6; 21.2).
Por outro lado, a santidade do Senhor Jesus Lhe conferia plena sensibilidade com relação à astúcia e falsidade de Seus adversários (ver, por exemplo, Lucas 20.20). Quanto mais o cristão andar na luz, mais sofrerá com a atmosfera maligna do mundo. Quão dolorosa é a ferida resultante das línguas mentirosas e caluniadores dos homens orgulhos e hipócritas (vv. 2-3)! E, nesta situação, como apreciamos ainda mais a pureza e o valor prático das palavras do Senhor (v. 6). “A tua palavra é a verdade (João 17.17; Salmo 119.140).

Extraído do livreto Boa Semente – 02/fev

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