“As
palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em
fornalha de barro, purificada sete vezes.
(Salmo 12.6).
Este
Salmo expressa o sofrimento de uma alma atormentada pelo
sofrimento de injustiça que a rodeia. Davi, autor do Salmo,
experimentou isso muitas e muitas vezes. A inconstância e a
odiosa inveja de Saul (Samuel 18). as malignas intenções dos
habitantes de Queila (1
Samuel 23.12), a dupla traição dos zifeus (1 Samuel 23.19;
26.1), e até a grande deslealdade de Doegue, o edomita (1 Samuel
22.9-10), assim como a ingratidão de Nabal (1 Samuel 25.10-11) –
tudo isso exerceu influência sobre Davi. Certamente, em cada
circunstância, Davi foi capaz de provar a reconfortante verdade
de Deus: “Porei a salvo
aquele para quem eles assopram” (v.5; cf.
10.5). Porém, o padrão de verdade do próprio Davi não era
perfeito (! Samuel 20.6; 21.2).
Por
outro lado, a santidade do Senhor Jesus Lhe conferia plena
sensibilidade com relação à astúcia e falsidade de Seus
adversários (ver, por exemplo, Lucas 20.20). Quanto
mais o cristão andar na luz, mais sofrerá com a atmosfera
maligna do mundo. Quão dolorosa é a ferida resultante das
línguas mentirosas e caluniadores dos homens orgulhos e
hipócritas (vv. 2-3)!
E, nesta situação, como apreciamos ainda mais a pureza e o valor
prático das palavras do Senhor (v. 6). “A tua palavra é a
verdade (João 17.17; Salmo 119.140).
Extraído
do livreto Boa Semente – 02/fev
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domingo, 2 de fevereiro de 2020
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS
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