segunda-feira, 2 de março de 2020

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

         Pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor. Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem. (Salmo 17.4-5).

No Salmo 16, admiramos a confiança do Homem perfeito. No Salmo 17 é Sua justiça que está diante de nós. Sua justiça está também, e antes de tudo, diante de Deus, que se compraz inteiramente nela. Os homens podem enxergar apenas o comportamento de uma pessoa, mas Deus vai além e considera as motivações que o governam. O Salmo 11.5 nos ensina que “o Senhor põe a prova ao justo”. Mas aqui temos o resultado deste fino escrutínio do coração do Senhor Jesus: “Sonda-me o coração, de noite me visitas, provas-me no fogo e iniquidade nenhuma encontras em mim: a minha boca não transgride” (v.3; João 8.25). Incomparável exemplo! Esforcemo-nos para que nossos pensamentos estejam sempre alinhados com nossas palavras e vice-versa.
E, mais ainda, que nos esforcemos para aprender a conhecer e a usar a Palavra de Deus como o Senhor Jesus, que a usou para se guardar dos caminhos do destruidor, do próprio Satanás (v.4; Mateus 4.4, 7, 10).
Os versículos 14 e 15 enfatizam o contraste entre os “homens mundanos, cujo quinhão é desta vida” e o justo – Cristo, mas também os que nEle creem – cuja porção é celestial (16.5). Em Seus sofrimentos por amor à justiça, a Sua certeza era: “Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face;… eu me satisfarei com a tua semelhança” (v. 15; 16.11).

Extraído do livreto Boa Semente – 02/mar

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