- “Minhas palavras procedem de um coração íntegro; meus lábios falam com sinceridade o que eu sei.” (Jó 33.3).Depois de ser confrontado por seus amigos, Jó ainda ouve o sermão de um jovem chamado Eliú que estava por perto presenciando toda aquela situação e quer também apresentar sua própria perspectiva ao observar de perto o sofrimento de Jó e o detalhe dele com seus amigos na busca por uma explicação. O jovem, aparentemente piedoso, se vê como um religioso autêntico que faz as coisas certas e que fala com sinceridade aquilo que pensa.O grande problema é que, assim como os amigos de Jó, ele também tem uma perspectiva equivocada sobre o sofrimento, o colocando apenas como consequência de atos falhos ou pecados ocultos e, dessa maneira, se apressa a julgar o comportamento de Jó. Muitas vezes agimos da mesma maneira, nos revestimos de uma falsa piedade e sempre prontos a julgar pessoas ao nosso redor por algo que fizeram ou que estão vivendo, sem mesmo saber a verdadeira história por trás daquilo tudo.A verdadeira piedade vem de um coração quebrantado e contrito, que consegue enxergar suas próprias falhas e, dessa maneira, se compadecer de seu próximo. O erro do outro não deve ser motivo de repulsa ou acusação, mas deve se tornar motivo de intercessão e, compassivamente, devemos nos dispor a caminhar ao lado dos faltosos para que possam crescer em maturidade diante do Senhor.Extraído do livreto Cada Dia – 21/04/20
terça-feira, 21 de abril de 2020
A FALSA PIEDADE
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