segunda-feira, 20 de abril de 2020

JESUS CARREGOU NOSSA MALDIÇÃO

       E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. (Marcos 15.17).

O Senhor Jesus tinha lembranças amargas da noite anterior. Um se Seus discípulos O tinha traído; outro o tinha negado, os maiorais dos sacerdotes O tinham interrogado diante do conselho dos judeus e, finalmente, pronunciado a sentença de morte. Enquanto isso o dia amanheceu.
Com o objetivo de cumprir o seu plano, eles O conduziram para a presença de Pilatos. A sentença não poderia ser executada sem a concordância do governador romano. Desse modo, Pilatos tinha que julgar o caso e, apesar de estar convencido da inocência do acusado, ele cedeu às exigências e decidiu que Jesus Cristo deveria ser crucificado.
A rejeição do verdadeiro rei dos judeus estava selada. Ele era o Messias do povo, Aquele enviado por Deus, o qual confirmou Sua origem divina diante dos homens por meio de muitos sinais e maravilhas. Mas em vez de uma coroa real Ele recebeu uma de espinhos, pressionada sobre Sua cabeça pelos soldados romanos, em meio ao mais adjeto abuso e desprezo.
Depois da queda no pecado Deus amaldiçoou a terra com essas palavras: “Espinhos, e cardos também, te produzirá” (Gênesis 3.18). A coroa de espinhos era então, um sinal da maldição por meio da qual eles desonram o Santo. Note como o lamento profético do salmista, a respeito do Senhor, é comovente: “Bem tens conhecido a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários” (Salmo 69.19).
De acordo com o conselho de Deus, Cristo Jesus deveria levar a maldição sobre a cruz a favor de todos que seriam libertados da maldição do pecado. Louvado seja Seu nome!

Extraído do livreto Boa Semente – 19/abr

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