segunda-feira, 6 de abril de 2020

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

      Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que Lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-Se à destra do trono de Deus. (Hebreus 12.2).

No Salmo 20, os fiéis se dirigiram ao Rei. Agora falam ao Senhor sobre o Rei (vv. 1-7) – um tema sempre prazeroso ao coração de Deus! Não nos esqueçamos de que o principal objeto da adoração cristã é o Filho de Deus – e como o Pai Se deleita nEle!
As “bênçãos de bondade” (v. 3) que agora desfrutamos estão em total contraste com o sofrimento e insultos que foram a porção de Jesus Cristo. Portanto, a coroa de espinhos é substituída pela coroa de ouro puro; Suas vestes foram repartidas, mas Deus colocou sobre Ele glória e majestade (vv.5; Salmo 45.6-8); a vergonha da cruz é sucedida pela glória de Sua ressurreição (v. 4). Sim, Aquele que foi feito maldição por nós é abençoado para sempre, e Aquele a quem os homens viraram as costas Deus mostrou a face com indescritível júbilo (v. 6).
Podemos até conjecturar o por quê o Espírito Santo não mudou a ordem dos Salmos 21 e 22. Não é precisamente porque Deus havia coberto Seu Filho com bênçãos (v. 3) já preparadas para Ele? Por isso o Senhor Jesus suportou a cruz, por causa da recompensa que ela Lhe traria; Seus olhos estavam fixos no “fruto do trabalho da Sua alma” e não nos sofrimentos (Hebreus 12.2; Isaías 53.11).

Extraído do livreto Boa Semente – 06/abr

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