Porque
a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as
águas cobrem o mar. (Habacuque
2.14).
O
clamor alcança Aquele que ouve desde “as pontas dos bois
selvagens” (vv. 2,21). Isso é a ressurreição e ao mesmo tempo a
alegria da comunhão restaurada. Mas, em Seu amor, Cristo se apressa
em compartilhar Sua alegria. Porém, Seu primeiro pensamento é
tornar conhecido aos “Seus irmãos” o novo relacionamento no qual
a obra de Sua alma os posicionou, e dizer-lhes que Seu Pai tornou o
Pai deles, que Seu Deus Se tornou Deus deles (v. 22; João 20.17).
Diferentemente dos outros Salmos que falam sobre o sofrimento de
Cristo, neste não há nenhuma pergunta de recriminação. Aqui o
Senhor Jesus é Aquele que carrega os pecados e, portanto, tudo é
pura graça e bênção. Bênção para a congregação (composta no
início apenas dos discípulos judeus: v. 22 citado em Hebreus 2.12);
para o Israel restaurado, chamado no versículo 25 de a “grande
congregação”; para “todos os limites da terra” e “todas as
famílias das nações” durante o reinado milenar (vv. 27-28); e
também para todos os que nascerem ao longo do glorioso reinado de
Cristo na terra (v. 31). Como ondas que se espalham a partir do
centro foram produzidas, as maravilhosas e multifacetadas
consequências da obra da cruz atingirão a criação inteira!
Extraído
do livreto Boa Semente – 20/abr
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