segunda-feira, 20 de abril de 2020

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

      Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar. (Habacuque 2.14).

O clamor alcança Aquele que ouve desde “as pontas dos bois selvagens” (vv. 2,21). Isso é a ressurreição e ao mesmo tempo a alegria da comunhão restaurada. Mas, em Seu amor, Cristo se apressa em compartilhar Sua alegria. Porém, Seu primeiro pensamento é tornar conhecido aos “Seus irmãos” o novo relacionamento no qual a obra de Sua alma os posicionou, e dizer-lhes que Seu Pai tornou o Pai deles, que Seu Deus Se tornou Deus deles (v. 22; João 20.17). Diferentemente dos outros Salmos que falam sobre o sofrimento de Cristo, neste não há nenhuma pergunta de recriminação. Aqui o Senhor Jesus é Aquele que carrega os pecados e, portanto, tudo é pura graça e bênção. Bênção para a congregação (composta no início apenas dos discípulos judeus: v. 22 citado em Hebreus 2.12); para o Israel restaurado, chamado no versículo 25 de a “grande congregação”; para “todos os limites da terra” e “todas as famílias das nações” durante o reinado milenar (vv. 27-28); e também para todos os que nascerem ao longo do glorioso reinado de Cristo na terra (v. 31). Como ondas que se espalham a partir do centro foram produzidas, as maravilhosas e multifacetadas consequências da obra da cruz atingirão a criação inteira!

Extraído do livreto Boa Semente – 20/abr


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