sábado, 4 de abril de 2020

PRISIONEIRO, MAS MAIS FELIZ QUE UM REI

    E disse Agripa a Paulo: Por pouco me persuades a me fazer cristão! E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais quais eu sou, exceto estas cadeias. (Atos 26.28-29).

O apóstolo Paulo dificilmente poderia ser invejado. Apesar dele amar ardorosamente seu povo, a multidão em Jerusalém chegou perto de matá-lo. Ele foi salvo por soldados romanos, mas depois foi arrastado de tribunal em tribunal, até que finalmente foi feito prisioneiro.
Agora o apóstolo foi conduzido até a presença do rei Agripa pelo governador romano e pelos anciãos de Jerusalém. Sem se impressionar por toda a pompa, Paulo defendeu a si mesmo com toda a claridade possível e terminou sua fala anunciando o Evangelho. Ele chegou ao ponto de apelar para a consciência do rei. Ao que parece, Agripa foi afetado por Paulo, mas resolveu não dar o passo decisivo em direção a Cristo. Apesar de seu ofício real ele era um prisioneiro. O homem que era verdadeiramente livre naquele tribunal era o apóstolo Paulo. Ele havia sido libertado de seus pecados, libertado de qualquer ambição por fama e honra, e também estava livre do medo dos homens.
Sua alegria consistia em viver para seu Senhor ressuscitado, o qual se encontrava ao seu lado fortalecendo-o. Ele sabia que a verdade estava do seu lado. Sua consciência estava limpa e seu coração estava cheio de esperança. Preso a cadeias como um criminoso, ele podia sinceramente desejar que todos fossem cristãos e felizes, como ele mesmo, mais felizes até do que um rei. Ele desejava compartilhar ardentemente sua alegria com todos. Esse foi o motivo porque pregou o Evangelho.

Extraído do livreto Boa Semente – 04/abr

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