LUGAR DE CHORO E CONSOLO

“... Senhor, está enfermo aquele a quem amas” João 11.3 É no reduto do lar que choramos nossas dores mais amargas e sentimos nossas dores mais fortes. É na família que desponta o sol da esperança quando nasce um bebê e é lá também que nos despedimos de um ente querido que parte, em meio a copiosas lágrimas. O lar de Marta e Maria estava enlutado. Lázaro, mesmo sendo amigo de Jesus, adoeceu e morreu. As duas irmãs, que tinham a alegria de receber Jesus em sua casa, não desfrutaram da presença consoladora dele na hora de enfermidade. Mesmo Jesus sendo avisado que Lázaro, a quem amava, estava enfermo, ele só chegou na aldeia de Betânia quatro dias depois do sepultamento de Lázaro. Quando Jesus chegou, tanto Marta como Maria disseram-lhe que se ele estivesse presente, Lázaro não teria morrido. A Marta, Jesus aponta para o futuro e promete que Lázaro vai ressuscitar; a Maria, Jesus pergunta onde o haviam colocado e também se rende às lágrimas. Jesus ordena Lázaro a sair do túmulo e este, que estava nas garras da morte, retorna à vida para consolo de suas irmãs enlutadas. Jesus é a ressurreição e a vida. Ele venceu a morte, inaugurando para nós a imortalidade. Ele arrancou o aguilhão da morte e nos concedeu a vida eterna. A família é o palco de nossas lágrimas, mas também é o território de nosso mais profundo consolo. Extraído do livreto Cada Dia – 13/05/20