LUGAR DE RECONCILIAÇÃO

“Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram” Gênesis 33.4 Esaú e Jacó eram irmãos gêmeos. Eram filhos de Isaque e Rebeca e netos de Abraão e Sara. Seus pais eram muito ricos e herdeiros de uma grande promessa espiritual. Esses dois meninos cresceram num lar onde havia temor a Deus, mas não perfeição. Isaque gostava mais de Esaú e Rebeca tinha uma queda maior por Jacó. Isso trouxe dores profundas para essa família. Em vez de os pais construírem pontes de amizade entre os filhos, cavaram abismos de mágoas no coração deles. Os filhos não eram amigos; eram concorrentes. Nesse lar houve mentiras, traições e engano. Jacó, orientado por Rebeca, sua mãe, roubou astuciosamente a bênção de Esaú. Por isso, precisou sair de casa às pressas para não ser assassinado pelo próprio irmão. Depois de vinte anos, porém, quando ambos já tinham famílias formadas, reencontraram-se em Peniel, e ali, por intervenção divina, se reconciliaram. Houve abraços, beijos, perdão e muito pranto. Nossa casa precisa ser como Peniel, lugar de encontro com Deus e de reconciliação com os irmãos. Nosso lar precisa ser o lugar onde as mágoas sejam sepultadas e o amor possa florescer. Nossa família precisa ser lugar de abraços e beijos e não de acusações e mágoas. Precisa ser lugar de perdão e reconciliação e não território de rancor. Extraído do livreto Cada Dia – 10/05/20