Passando,
pois, o Senhor perante ele, clamou: O Senhor, O Senhor Deus,
misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em
beneficência e verdade.(Êxodo
4.6).
As
coisas já não são como eram no que diz respeito ao conhecimento
de histórias e verdades em terras que foram chamadas de países
cristãos. Não se trata apenas de uma queixa de professores de
religião; pesquisa de opinião pública em anos recentes deixam
isso bem claro. Qualquer pessoa que desejar uma “pesquisa de
campo” e perguntar aos passantes que pensamento eles associam
com o Antigo Testamento, a primeira parte da Bíblia, receberão
frequentemente a seguinte resposta: “Olho por olho, dente por
dente, são as coisas centrais do Antigo Testamento”. Em
seguida, elas costumam falar do conflito no Oriente Médio onde
esse princípio se aplica até os dias de hoje, conforme afirmam.
Se
continuarem a perguntar o que pensam acerca de conexão primaria
com o Novo Testamento, não são poucos os que responderão: “O
Novo Testamento trata de Jesus, o mestre misericordioso”.
Essa
parece ser uma fórmula bem
fundamentada: justiça implacável por um lado, e misericórdia
amorosa do outro. A primeira vista, isso parece convincente. Mas
será que se trata de vereditos justos com relação ao Antigo e
ao Novo Testamente? O versículo citado acima deve nos fazer
pensar, pois, até mesmo no Antigo Testamento temos menção de
misericórdia, graça e bondade, como vemos aqui no diálogo entre
Deus e Moisés. Então, qual é o verdadeiro significado da
expressão: “olho por olho, dente por dente” (Êxodo 21.24)?
Qualquer um que ler com atenção o texto perceberá que não se
trata de uma exigência relativa a uma vingança imperdoável, e
sim de uma medida apropriada envolvendo crime e castigo, como um
princípio judicial imperativo, válido até os dias de hoje.
Extraído
do livreto Boa Semente – 17/jun
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quarta-feira, 17 de junho de 2020
A MISERICÓRDIA DE DEUS (1)
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