ALICERCE

“Aproximando-se os dias da morte de Davi, deu ele ordens a Salomão [...]. Guarda os preceitos do Senhor, teu Deus...” 1 Reis 2.1-3. Talvez fosse a última chance de falar com o filho. O tempo restante tinha que ser usado eficientemente. A respiração ofegante fazia com que cada palavra custasse grande esforço ao rei Davi. Salomão inclinava-se para ouvir atentamente suas derradeiras orientações. Como usaríamos nossos últimos minutos? Orientar o filho sobre os negócios da família? Falar sobre o testamento deixado? Talvez usar o fôlego restante para apaziguar um conflito familiar? Tratar de algo até então segredado? Pedir ou oferecer perdão? Davi deixava o reino mais próspero da história a Salomão. Havia muitas instruções “reais” a dar. Israel estaria sob o comando do seu menino. Estaria Davi preocupado com o futuro do reino? Desejava que o filho fosse bem-sucedido? Certamente. Todo pai deseja que o filho seja próspero. Davi sabia, porém, que um homem só é bem-sucedido, de fato, quando se submete aos princípios de Deus. Ele instrui Salomão a andar nos caminhos do Senhor e a obedecer todos os seus mandamentos. O rei Davi sabia que, honrando a Deus, Salomão seria honrado por ele. “Portanto, diz o Senhor [...] porque aos que me honram, honrarei”(1 Sm 2.30). Que o fôlego da nossa existência, até o último suspiro, seja para instruir nossa descendência a fazer do Senhor o nosso alicerce. Extraído do livreto Cada Dia – 18/06/20