segunda-feira, 1 de junho de 2020

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

      Ó Senhor, Tu és meu Deus; exaltar-te-ei, e louvarei o Teu nome, porque fizestes maravilhas; os Teus conselhos antigos são verdades e firmeza. (Isaías 25.1)

As súplicas que ouvimos neste Salmo não se comparam às orações confiantes que um cristão pode fazer hoje ao seu Deus e Pai. Receio de não obter uma resposta, terro face à morte, medo de ser arrastado junto com os ímpios – são sentimentos expressos aqui pelo remanescente israelita no tempo do fim.
Porém, essa intensa angústia serve apenas para destacar a resposta recebida e a alegria que a acompanha (vv. 6-9). “O Senhor é a minha força”, o salmista declara no versículo 7. E no versículo 8: “O Senhor é a força do meu povo”. A experiência é individual antes de ser coletiva. Relembramos um incidente na história de devi, autor deste Salmo. Retornando a Ziclague, ele encontra a cidade queimada e vê que todos os seus habitantes haviam sido levados cativos; seus companheiros falavam em apedrejá-lo; e ele estava em grande aflição.
Então “Davi se reanimou no Senhor, seu Deus” (Samuel 30.6). Às vezes é necessário experimentarmos total impotência para percebermos que toda a nossa força é o Senhor (2 Coríntios 12.10). A resposta de Deus também produz louvor no coração do crente.

Extraído do livreto Boa Semente – 01/jun

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