quinta-feira, 16 de julho de 2020

A HUMILHAÇÃO DE JESUS

E Jesus estava em pé diante do governador. (Mateus 27.11).

Com essas palavras, Mateus inicia sua narrativa dum julgamento único nessa terra, o qual nunca mais será repetido dessa maneira.
Aquele, por meio do qual todas as coisas foram criadas, estava diante de Sua criatura como acusado, e um processo judicial inconcebível aconteceu. Uma pessoa pecadora condenou o Filho de Deus, o qual, de fato, permanecia em pé diante dele como um homem, como um condenado em cadeias, mas que era a única Pessoa sem pecado que já viveu. Como representante do poder concedido por Deus, Pilatos abusou da autoridade que lhe foi dada “de cima” (João 19.11), passando um veredito injusto sobre “jesus Cristo, o justo” (1 João 2.1).
Vamos considerar a grandeza moral e a dignidade de nosso Senhor nessa situação humilhante. No v. 12, nós lemos: “E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu”. Ele poderia ter demonstrado Sua justiça e inocência. Seria fácil para Ele refutar cada acusação deles. De que maneira seria possível para eles contradizerem Seu divino poder e autoridade? Quantas vezes, anteriormente, Ele já tinha silenciado seus adversários com uma palavra, provando que Suas afirmações eram irrefutáveis e também Sua sabedoria divina.
Entretanto, nesse momento, Sua voz permaneceu silente. Nós somos lembrados do Salmo 39.13-14: “Eu… era como mudo que não abre a boca. Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca não há reprovação”. Ele era de fato Aquele que “quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente”, isto é, Seu Deus (1 Pedro 2.23).

Extraído do livreto Boa Semente – 16/jul

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