E
Jesus estava em pé diante do governador.
(Mateus 27.11).
Com
essas palavras, Mateus inicia sua narrativa dum julgamento único
nessa terra, o qual nunca mais será repetido dessa maneira.
Aquele,
por meio do qual todas as coisas foram criadas, estava diante de
Sua criatura como acusado, e um processo judicial inconcebível
aconteceu. Uma pessoa pecadora condenou o Filho de Deus, o qual,
de fato, permanecia em pé diante dele como um homem, como um
condenado em cadeias, mas que era a única Pessoa sem pecado que
já viveu. Como representante do poder concedido por Deus, Pilatos
abusou da autoridade que lhe foi dada “de cima” (João 19.11),
passando um veredito injusto sobre “jesus Cristo, o justo” (1
João 2.1).
Vamos
considerar a
grandeza moral e a dignidade de nosso Senhor nessa situação
humilhante. No v. 12, nós lemos: “E, sendo acusado pelos
principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu”. Ele
poderia ter demonstrado Sua justiça e inocência. Seria fácil
para Ele refutar cada acusação deles. De que maneira seria
possível para eles contradizerem Seu divino poder e autoridade?
Quantas vezes, anteriormente, Ele já tinha silenciado
seus adversários com uma palavra, provando que Suas afirmações
eram irrefutáveis e também Sua sabedoria divina.
Entretanto,
nesse momento, Sua voz permaneceu silente. Nós somos lembrados do
Salmo 39.13-14: “Eu… era como mudo que não abre a boca. Assim
eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca não há
reprovação”. Ele era de fato Aquele que “quando padecia não
ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente”, isto
é, Seu Deus (1 Pedro 2.23).
Extraído
do livreto Boa Semente – 16/jul
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quinta-feira, 16 de julho de 2020
A HUMILHAÇÃO DE JESUS
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