terça-feira, 14 de julho de 2020

O SANTO PERFUME

        Disse mais o Senhor a Moisés: toma especiarias aromáticas… e o incenso puro… e disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado, puro e sento… o incenso que fareis conforme essa composição, não fareis para vós mesmos; Santo será para o Senhor. (Êxodo 30,34-35, 37).

Fragrâncias perfumadas têm um efeito, peculiarmente, agradável sobre nós. Isso, certamente tem a intenção de nos ensinar que o próprio Criador se agrada daquilo que é espiritualmente perfumado. O perfume é um símbolo da adoração do coração, como nos é mostrado quando Maria ungiu os pés do Senhor Jesus (João 12.3).
Moisés recebeu uma ordem para fazer um perfume usando quantidades precisas de vários ingredientes. O mesmo não deveria ser derramado sobre a carne humana, e nem deveria ser imitado de nenhuma maneira (Êxodo 30.22-33). Seu uso era para ungir os sacerdotes e os utensílios do tabernáculo, a esfera em que se manifestava apenas a adoração ao Senhor.
Isso é seguido pelas instruções da fabricação do perfume, o qual também era, inteiramente, consagrado a Deus: o mesmo não deveria ser imitado. Deus não pode compartilhar Sua glória com o homem, e também não pode permitir que nenhuma coisa relativa à adoração seja atribuída a qualquer criatura. As especiarias, seja na forma do unguento ou perfume, nos falam das muitas fragrâncias da Pessoa de Cristo, que agradam o coração de Deus. O azeite adicionado ao unguento nos fala da operosidade viva do Espírito de Deus.
Em Provérbios 27.9 a alegria é o assunto da primeira parte do versículo. A mesma é seguida pela comunhão. “A doçura do amigo pelo conselho cordial”; o conselho cântico, de todo o coração, irá produzir uma preciosa doçura. Isso tudo reflete a verdadeira comunhão com o próprio Deus, e também é verdadeiro onde existe honestidade e plena confiança de coração entre os santos de Deus.

Extraído do livreto Boa Semente – 14/jul

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