terça-feira, 7 de julho de 2020

UM CLAMOR A DEUS

         “Ouvindo Deus o seu gemido, lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó” Êxodo 2.24.

Os homens maus também morrem. Eles têm o seu limite. 
O Faraó, que fez amargar a vida do povo hebreu, foi arrancado do trono pelas mãos geladas da morte. O povo hebreu nesse tempo gemia debaixo de amarga servidão. Enquanto suas mãos eram esfoladas pelo trabalho pesado, seus pés feridos pisavam barro para fazer tijolos. Enquanto suas costas eram açoitadas, sem piedade pelos carrascos, estes pobres hebreus, oprimidos, erguiam aos céus o seu clamor. (Ex 2.23)
Deus ouviu o gemido do povo. Ouviu até mesmo aquelas palavras que não chegaram a sair da boca, mas transbordavam de uma alma aflita. Deus ouviu e se lembrou. Lembrou-se de sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó. Deus ouviu, lembrou, viu e atentou para a condição do seu povo (Ex 2.24,25). Aprendemos desse episódio que Deus ouve as orações do seu povo. Ele está atento a tudo o que acontece conosco. Ele sabe o que se passa em nossa vida.
Não está indiferente à nossa dor. Nossos gemidos são ouvidos por ele. Nossas lágrimas são recolhidas em seu odre. Nossas orações sobem à sua presença como incenso. Então, ele atenta para a nossa condição e estende o seu braço forte para nos socorrer e nos livrar. Ele é o nosso libertador. Ele é o Deus que vê nossa aflição, ouve nosso clamor e age trazendo-nos livramento.

Extraído do livreto Cada Dia – 07/07/20

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