“Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.” Lucas 18.14b. Esse texto narra a história de um religioso impecável, exemplar, e de um funcionário do que seria a Receita Federal de Roma, homem assumidamente pecador e de péssima reputação. Diante do templo de Jerusalém, o religioso faz uma oração que era para ser de gratidão a Deus, mas acabou se transformando numa confissão de como ele é bom! Ele se acha digno, se orgulha de seus predicados morais e confia nas obras que pratica. Já o publicano nem chega perto do templo, ele sequer levanta a cabeça aos céus de tão sobrecarregado que está por conta de sua culpa. Ele bate com o punho no peito, num gesto espontâneo de agonia sobre o seu pecado, e diz poucas palavras com voz embargada pela emoção: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador.” Então Jesus diz: “Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus” (v.14a). O Reino de Deus não é para quem se acha bom, mas para quem sabe que é mau. O que nos afasta de Deus não é a consciência da nossa maldade e sim a afirmação da nossa pretensa bondade. Como bem colocou o escritor e pastor norte-americano Brennan Manning: “Jesus vem não para o superespiritual, mas para o vacilante e o enfraquecido, que sabe que não tem nada a oferecer e que não é orgulhoso demais para aceitar a esmola da graça admirável. Extraído do livreto Cada Dia – 04/08/20 |
terça-feira, 4 de agosto de 2020
A ESMOLA DA GRAÇA
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