“...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” Romanos 8.28. O amor de Deus se revela em experiências ruins me libertando da ansiedade. “Mas quando estou sofrendo é o momento em que me sinto mais ansioso!”, alguém pode dizer. Ansiedade geralmente vem da tentativa de controlar as coisas. São as instabilidades que libertam a gente da ilusão de que temos o controle da nossa vida e essas mesmas instabilidades nos convidam a depender do cuidado de Jesus. O amor de Deus se revela em experiências ruins demolindo os ídolos do meu coração. Estamos testemunhando com a Covid-19 a demolição do que, para mim, são os grandes ídolos do mundo contemporâneo: poder político, poder econômico, poder científico, poder tecnológico. São deuses com pés de barro. Confiar em falsos deuses gera insegurança. O amor de Deus se revela em experiências ruins fazendo-nos superar o individualismo. Admitindo ou não, precisamos uns dos outros. O mito da vida autônoma é desconstruído nas aflições. O amor de Deus se revela em experiências ruins negando minha autossuficiência. Os desertos da vida vêm apontar para a fragilidade e a transitoriedade da vida humana. O amor de Deus se revela em experiências ruins ajudando-nos a optar pela gratidão. Às vezes só lembramos o valor de algumas coisas quando somos privados delas. O amor de Deus emerge a partir de experiências ruins. Extraído do livreto Cada Dia – 22/08/20 |
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