Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaias da vossa firmeza. (2 Pedro 3.17). Podemos comparar o final do versículo 4 com a exortação de Romanos 12.9: “Detestai o mal, apegando-vos ao bem”. O homem do mundo não é apanas indiferente ao pecado (pois julgar o pecado seria o mesmo que condenar a si mesmo), mas tem um grande prazer nele, porque é a sua própria essência. Ao mesmo tempo, essa insensibilidade ao pecado leva à formação de uma estrutura de pensamento, ou fortaleza na mente (2 Coríntios 10.4), que o faz se vangloriar, mesmo diante da mais terrível impiedade (v. 2; Deuteronômio 29.19). Já que somos obrigados a viver em uma atmosfera assim, nossa consciência como cristãos corre o risco de ficar entorpecida também. Orem, se nos lembrarmos da cruz e do terrível preço que o pecado custou ao nosso Senhor Jesus, teremos horror disso. A bondade de Deus está acima de qualquer esquema dos ímpios (vv.5,7) ao mesmo tempo que se estende como asas protetoras sob os filhos dos homens (ver Salmo 17.8). infelizmente, como os habitantes de Jerusalém na época do nosso Senhor, a maioria hoje não quer refugiar-se à sombra da bondade divina (Mateus 23.37). O manancial da luz e da vida, mencionado no versículo 9, nos traz à mente Cristo, a Palavra, acerca do qual está escrito: “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens” (João 1.4). Extraído do livreto Boa Semente – 10/ago |
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