quarta-feira, 5 de agosto de 2020

O RELIGIOSO E O POBRE DE ESPÍRITO

       “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado.” Mateus 23.12.

O religioso orgulhoso se relaciona com Deus como se o Senhor fosse seu devedor. Afinal, o religioso orgulhoso é bom. A probabilidade de ele ficar amargurado com Deus é enorme quando as coisas não caminham do jeito que ele quer. O pobre de espírito não tem coragem de exigir nada de Deus. É impossível exigir qualquer coisa do Rei quando se está de joelhos dobrados e rosto ao chão.

O religioso orgulhoso não é agradecido. O que tem, tem por mérito. Ele não tem presente de Deus, ele só tem recompensa. O pobre de espírito é um eterno agradecido. Ele é feliz pelo simples fato de Deus o ter amado na pessoa de Jesus. O religioso orgulhoso é implacável com as falhas das pessoas. Por detrás da dificuldade em falar “eu perdoo você” há o orgulho religioso que diz “eu sou melhor do que você.”

O pobre de espírito tem mais facilidade de perdoar porque ele se enxerga como um pecador no meio de pecadores. Ele vive com mais leveza. O religioso orgulhoso está sempre numa relação pendular entre orgulho e autopiedade. O pobre de espírito está liberto do orgulho porque ele sabe quem ele é. O pobre de espírito está liberto da autopiedade porque ele sabe quem ele é em Jesus Cristo.

Extraído do livreto Cada Dia – 05/08/20


Nenhum comentário:

Postar um comentário