segunda-feira, 10 de agosto de 2020

RELIGIÃO X MISERICÓRDIA

 


A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é: cuidar dos órfãos e das viúvas...” Tiago 1.27.

Há um detalhe importante nessa história: antes do samaritano, dois religiosos passam pela estrada de Jericó: “Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado” 
(Lc 10.31-32). Por que Jesus usou religiosos insensíveis à dor humana nessa história?

Foi um aviso para todos nós de que há muitas pessoas envolvidas com atividades religiosas, servindo a Deus inclusive, mas sem compromisso com os que estão jogados na “estrada de Jericó.” Isso porque a religião pode nos fazer acreditar que somos bons. E, se começamos a achar que somos muito bons, podemos nos recusar a ajudar as pessoas, pois pensamos: “Se eu consegui isso por que ele não?” “Se eu me mantive firme por que ele não?” Ou seja, “por que ele não é tão bom quanto eu?”

A atividade religiosa divorciada do amor ao próximo se degenera em ativismo religioso, e ativismo religioso não tem nada a ver com seguir a Jesus. De que adianta ter a mente cheia de conhecimento bíblico, mente que ama as verdades sobre Deus, mas que não se converte em amor pelas pessoas? A forma como Deus recebe a sua adoração no templo depende grandemente de como você lida com o sofrimento das pessoas na estrada de Jericó.

Extraído do livreto Cada Dia – 10/08/20

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