quinta-feira, 27 de agosto de 2020

UM PERFUME DE CHEIRO AGRADÁVEL

 

      Então Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos. E encheu-se a casa do cheiro do unguento. (João 12.3).

Um aroma de perfume agradável” tem sido sempre uma das maneiras pelas quais Deus expressa Sua satisfação com relação à preciosa Pessoa e o sacrifício de Seu amado Filho. Tal perfume estava, assim podemos dizer, reservado apenas para o próprio Deus. Nós o encontramos bem no princípio no sacrifício que Noé ofereceu quando desembarcou da arca.

Noé entendeu que Deus desejava algo para Si quando o instruiu para que levasse mais animais puros do que impuros para dentro da arca (Gênesis 7.2; 8.20-21).

Os holocaustos sempre foram sacrifícios oferecidos inteiros para Deus, os quais junto com outros sacrifícios, que eram queimados, eram apresentados como memorial reservado apenas para Deus. O mesmo acontecia com o óleo da unção e o incenso do santuário. Qualquer outro uso desses elementos era estritamente proibido (Êxodo 30.33, 38).

Agora vemos Maria de Betânia ungindo os pés do Senhor e secando-os com seus cabelos, que é uma ilustração preciosa da profunda estima que uma alma pode ter da morte sacrificial do Senhor. Qual é o resultado disso? Algo da fragrância de óleo permanecia em seu cabelo.

Isso é bem instrutivo para nós. Apesar de nossa adoração ser algo que devemos ao Senhor com toda intensidade e que não tem o propósito de fazer avançar nossa fé ou nos edificar, alguma coisa de mesma sempre será perceptível em nós. Cuidemos em reter a fragrância do óleo, e, a solenidade e a santidade para que nossa adoração não seja destruída pelo nosso modo de pensar, falar ou agir no dia a dia. A verdadeira submissão, como expressada pelo cabelo comprido de Maria é essencial para mantermos a atitude apropriada de adoração.

Extraído do livreto Boa Semente – 27/ago

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