segunda-feira, 21 de setembro de 2020

A BÊNÇÃO DO ACOLHIMENTO

 

     “Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos…” (Atos 9.27).

Um dos tópicos mais relevantes na missão da igreja é o do acolhimento. Como recebemos aqueles a quem o Senhor vai chamando à fé? Muitas igrejas, principalmente as mais antigas, gozam de uma sólida tradição e de um número de famílias bem estabelecidas em sua membresia. Isto tudo é ótimo. No entanto, também existe certo perigo nesta tradição e estabilidade. 
A koinonia (comunhão) cristã pode se tornar, rapidamente, em uma “koinonite”, que é uma doença terminal para as igrejas.

Quando isto acontece, ninguém de fora do grupo se sente confortável na comunhão da igreja, e a comunidade, com o passar dos anos, tende a envelhecer, perder sua voz evangelística e profética e, eventualmente, morrer. Muitos talentos promissores podem vir a se perder devido a esta enfermidade terminal. Saulo estava caminhando nesta direção. Devido ao seu passado questionável e cruel, a igreja não conseguia acreditar que, miraculosamente, Deus o havia transformado.

O vírus do medo havia suplantado o vírus da fé. Neste contexto, Deus levantou Barnabé, que chama a igreja a crer no poder transformador do Evangelho e a aceitar em seu meio, com ações de graças, todos a quem o Senhor chamar. Ainda hoje muitas de nossas igrejas precisam de pessoas como Barnabé, que facilitam a integração dos novos convertidos à vida da igreja.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/09/20

Nenhum comentário:

Postar um comentário