“… em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (Atos 11.26). Após a morte de Estevão, a igreja estava dispersa em direção ao Norte de Israel, do Líbano e da Síria dos dias de hoje. Enquanto os discípulos judeus mais tradicionais, oriundos de Jerusalém, limitaram-se a pregar apenas aos judeus das cidades e vilas por onde passavam, os que eram naturais da ilha de Chipre ou da cidade de Cirene, de tradição helênica, pregaram a todos daquela região mas, em especial aos habitantes de Antioquia, onde muitos se converteram. A língua usada foi o grego e o espaço para a pregação não foi a sinagoga, mas as ruas e os relacionamentos humanos. Esta novidade chegou ao conhecimento da igreja em Jerusalém. Eles enviaram Barnabé para observar o que estava acontecendo. Barnabé, ao chegar e ver o que Deus estava fazendo entre os habitantes daquela cidade, foi buscar a Saulo que havia retornado para sua cidade natal, Tarso, para ajudá-lo na tarefa de edificação da igreja. Saulo aceitou o convite e foi para ministrar com Barnabé naquela cidade. Ali, pela primeira vez os discípulos foram chamados de seguidores de Cristo. Já não mais eram apenas judeus convertidos, ou os do Caminho, como também eram conhecidos. A partir dali, a nova herança estava consolidada: os novos discípulos, incluindo todos nós, seriam chamados de cristãos – os que seguem em seus passos. Extraído do livreto Cada Dia – 28/09/20 |
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