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“Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus” (Atos 15.19). A igreja se espalhava pelas províncias romanas. Muitos gentios estavam se convertendo. Uma tensão doutrinária e étnica brotou entre os crentes. Pode alguém ser cristão sem se tornar primeiro convertido à religião judaica? Esta questão foi tão séria que os apóstolos e presbíteros convocaram um concílio de líderes para tratar, em definitivo, do assunto. Atos 15 nos mostra, não somente uma decisão abençoadora, mas um processo ordeiro e eficiente para resolver as tensões que surgem no meio da igreja. Nele vemos a importância de ter líderes de alta credibilidade como Pedro, Tiago, Paulo, Barnabé. Vemos também o cuidado em manter o foco no assunto essencial que está gerando a tensão, vemos uma decisão sábia, graciosa e bíblica e, por último, uma comunicação clara e direta da decisão tomada. A decisão abriu as portas do mundo todo para a mensagem do evangelho. Se eles tivessem dado ouvidos aos antigos fariseus, que haviam aceitado a mensagem cristã, mas não tinham entendido o seu alcance universal, nós não teríamos igrejas nos dias de hoje. A igreja teria sido reduzida a apenas uma seita judaica. Uma decisão sábia, graciosa, feita com muita oração, fundamentação espiritual, decência, e de acordo com princípios de boa governança, produz gozo, saúde e crescimento na igreja. Extraído do livreto Cada Dia – 04/09/20 |
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