“Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (Atos 2.45). A generosidade é uma das evidências mais poderosas na vida do cristão que entende sua existência como uma demonstração do caráter missionário de Deus. O ser humano, caído e pecaminoso, tem sido marcado pelo desejo incontido de ter, querer, possuir e dominar. Quando a Bíblia diz que os discípulos vendiam o que tinham para que não houvesse necessitados entre eles, temos neste relato uma clara demonstração da nova contracultura cristã. A decisão de não ter propriamente em vista o que é nosso, mas o bem dos outros, é a santidade em prática. Por amor a Deus, amamos ao próximo. Nisto se resume a lei e os profetas, diz a Bíblia. Deus não aceita ajuntamento solene misturado com iniquidade. Ananias e Safira tentaram mascarar seus maus intentos com uma capa de piedade. Deus os puniu severamente em um alerta para todos nós ainda nos dias de hoje (At 5). A pureza cristã não é só uma fuga do mal, mas uma caminhada para o bem e se manifesta em atos de misericórdia para com o próximo. O cristão, este missionário divino, precisa entender que este princípio é um pilar indispensável da nossa prática cristã no mundo ao nosso redor. Lembremo-nos das recomendações do Mestre e Salvador Jesus: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao Pai que está nos céus” (Mt 5.16). Extraído do livreto Cada Dia – 17/09/20 |
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