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“No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado glória a Deus; e, comido de vermes, expirou.” (Atos 12.22,23). Entre os muitos políticos mencionados na Bíblia, poucos tiveram a capacidade empreendedora demonstrada por Herodes, o Grande. Ele foi um mestre em construções. Construiu o Segundo Templo, em Jerusalém; o porto de Cesaréia Marítima; o Palácio de Inverno nas montanhas ao redor do Mar Morto, e muitas outras obras maravilhosas. Ele também era um mestre em conchavos políticos. Aprendeu a se dar bem com os líderes religiosos judeus e com os imperadores romanos, a ponto de aceitarem que ele fosse chamado de rei. No texto de hoje, a região fenícia de Tiro e Sidom, após uma certa tensão com o rei Agripa I, neto de Herodes o Grande, resolveu fazer as pazes com ele. Para comemorar, uma celebração foi planejada. Na liturgia da festa havia um momento de adoração. Repentinamente, todos começaram a chamar Agripa I de deus, pois tais paramentos e possante voz não poderiam ser humanos. O texto bíblico diz que, por se haver exaltado diante das palavras e concordado, Herodes Agripa I enfrentou uma morte horrível. Deus não divide com ninguém a sua glória. Na vida, quando tudo vai bem e as pessoas nos respeitam e nos elogiam, temos esta mesma tendência pecaminosa de achar que conseguimos competir com Deus na divisão da glória. Isto é uma loucura e este caminho é caminho de morte. A Deus seja dada toda a glória. Extraído do livreto Cada Dia – 12/09/20
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