“… naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja…” (Atos 8.1). A igreja em missão é sempre uma comunidade em tensão constante. Isto porque representa uma contracultura - uma cosmovisão alternativa à praticada pela sociedade em geral. Não foi diferente nos primeiros dias da igreja. Atos 7 nos relembra o martírio de Estevão. Ele foi morto por representar um ideal e uma integridade de fé já não mais achados entre os religiosos de então. Ao perderem o argumento, eles apelaram para o sacrifício do evangelista. Os inimigos do cristianismo não poderiam imaginar que, no dizer de Tertuliano, um dos pais da igreja, “o sangue dos mártires se tornaria a semente da expansão da igreja.” O martírio é uma graça de Deus que não merecemos mas, se Deus aceitar o sacrifício da nossa vida, que seja uma semente de liberdade e sinal de que a esperança será realidade em breve. O martírio de Estevão gerou uma onda de expansão da igreja, tirando-a de Jerusalém e levando-a à Judeia e Samaria, e dali até a Fenícia, Síria, e a toda a região onde hoje se encontra a Turquia. Quando sofremos por sermos cristãos autênticos, Deus é glorificado e a igreja cresce mais. Este tem sido o padrão visto em Atos e na história da igreja. Portanto, no dizer de Tiago, caso necessário, tenhamos por motivo de grande alegria o passarmos pelas aflições (Tg 1.2). Extraído do livreto Cada Dia – 29/09/20 |
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