domingo, 27 de setembro de 2020

SOFRIMENTO E VIDA DO CRISTÃO

 

   “ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem,
 em Jesus, a ressurreição dentre os mortos” (Atos 4.2).

O chamado do cristão é para continuar a obra do discipulado iniciada por Jesus. Ao se dispor a fazer isso, ele se torna uma testemunha da fé para os outros. A palavra grega para testemunha é mártir, que indica um comprometimento para viver e morrer, caso necessário, no cumprimento da missão recebida da parte de Deus. Muitos cristãos têm pago com as suas próprias vidas o custo de serem testemunhas ativas do evangelho. Estes são os integrantes da nuvem de testemunhas que o texto bíblico menciona.

Muitos outros, embora não tenham tido a sua vida ceifada, sofrem vários tipos diferentes de preconceitos e pressões. Isto nunca deveria nos surpreender. De fato, no dizer do apóstolo Paulo, “se alguém quiser viver piedosamente em Cristo Jesus, será perseguido” (2Tm 3.12). O próprio Senhor Jesus nos alertou que, se quisermos segui-lo, temos de tomar a nossa cruz.

Sofrer por amor a Cristo, e não como resultado de nossos equívocos e erros, é um grande privilégio. Na verdade, como já dizia Tertuliano, um dos grandes pais da igreja, o sangue dos mártires é a grande sementeira da igreja. Se alguém vier a sofrer, que sofra, não como ladrão, mas por ser cristão, e não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus por meio desse precioso nome (1Pe 4.16).

Extraído do livreto Cada Dia – 27/09/20

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