sábado, 10 de outubro de 2020

A ELEIÇÃO DIVINA

 

    “Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo....” (Deuteronômio 7.7).

O texto em pauta nos fala da eleição divina. Deus escolheu Israel não porque fosse um povo grande, mas apesar de ser o menor. Deus elegeu essa nação não porque era um povo especial, mas para ser seu povo, de todos os povos que há sobre a terra (Dt 7.6). Deus escolheu Israel não porque este povo o amava, mas porque o Senhor o amava (Dt 7.8).

Deus elegeu Israel não porque Israel era um povo livre, mas para cumprir seu juramento feito a seus pais, para tirá-los da casa da servidão (Dt 7.8). Deus demonstrou com a eleição de Israel que ele é o Deus fiel, que guarda a sua aliança
(Dt 7.9). O que Moisés está ensinando é que a eleição divina é incondicional. Não fomos nós quem escolhemos a Deus, foi ele quem nos escolheu (Jo 15.16) e isso antes dos tempos eternos (2Tm 1.9). Não fomos nós quem amamos a Deus primeiro, foi ele quem nos amou (1Jo 4.10).

Nosso amor por Deus é apenas um refluxo do fluxo do amor de Deus por nós. O amor de Deus por nós é abundante, imerecido e provado (Rm 5.5-8). Deus nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis (Ef 1.4). Deus nos escolheu não por causa dos nossos méritos, mas por causa de sua própria determinação e graça. Não por causa das nossas obras, mas para as boas obras.

Extraído do livreto Cada Dia – 10/10/20

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