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“Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos... para te provar...” (Deuteronômio 8.2). O deserto não é um acidente, mas uma agenda de Deus. O Senhor guiou o seu povo no deserto por quarenta anos para prová-lo e saber o que estava em seu coração. Deus fez cair maná do céu e por algum tempo deixou o povo passar fome para ensiná-lo que, não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus (Dt 8.3). Numa jornada por vales e montes, num deserto inóspito de pedregulhos esbraseantes, nunca envelheceram as vestes nem mesmo os pés ficaram inchados (Dt 8.4). Nesse tempo Deus estava disciplinando o seu povo (Dt 8.5). O deserto é a escola de Deus, onde ele treina seus líderes mais importantes. O deserto tem o propósito de tonificar as musculaturas da nossa alma. Na escola do deserto aprendemos a depender de Deus mais do que da sua provisão. No deserto, mesmo que a nossa fonte seque, os mananciais de Deus continuam jorrando. Ele pode fazer brotar água da rocha. No deserto, mesmo que a nossa despensa fique vazia, os celeiros de Deus continuam cheios. É Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto não é nosso destino, mas nossa academia de treinamento para entrarmos na terra prometida. Caminhamos no deserto pela direção de Deus e com a provisão de Deus. Não tema o deserto, Deus estará com você como seu provedor. Extraído do livreto Cada Dia – 12/10/20 |
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