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“Mas o Senhor vos tomou e vos tirou da fornalha de ferro do Egito, para que lhe sejais povo de herança, como hoje se vê” (Deuteronômio 4.20). A escravidão do povo hebreu no Egito foi cruel e desumana. Faraó não apenas submeteu o povo a trabalhos forçados, mas, também, o oprimiu com açoites brutais. Se isso não bastasse, ainda ordenou que seus bebês fossem mortos ou jogados no Nilo para serem devorados pelos crocodilos. A escravidão era tão opressora que o povo só podia clamar a Deus por livramento, mas não via qualquer janela de escape pela força humana. Eles se sentiam como que numa fornalha de ferro. Estavam presos sem qualquer perspectiva de livramento. Viviam numa masmorra escura, num calabouço ardente, num campo de trabalho forçado sob o flagelo da dor. A única música que tinia em seus ouvidos era o estalido dos chicotes. A única canção que os alimentava era a dos seus gemidos pungentes. Eram prisioneiros de esperança. Foi dessa fornalha de ferro que Deus os tirou e os tirou para fazer deles sua herança. Tirou-os para uma terra que mana leite e mel. Nós, de igual modo, vivíamos numa fornalha de ferro. Éramos escravos da carne, do mundo e do diabo. Éramos prisioneiros dos nossos pecados e das nossas paixões mundanas. Mas, em Cristo fomos remidos, libertos e salvos. Jesus, com sua morte, nos libertou, quebrando nossos grilhões e nos tornando livres, verdadeiramente livres! Extraído do livreto Cada Dia – 05/10/20 |
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