sexta-feira, 2 de outubro de 2020

IMPARCIALIDADE NO JUÍZO

 

 “Não sereis parciais no juízo, ouvireis tanto o pequeno como o grande; não temereis... porque o juízo é de Deus...” (Deuteronômio 1.17).

Havia uma multidão naquele deserto com suas muitas demandas e necessidades. Juízes foram nomeados para julgar a causa dos irmãos e dos estrangeiros (Dt 1.16). Porque Deus é justo, esses juízes precisavam julgar com imparcialidade. Deviam ouvir tanto o pequeno como o grande. Não podiam ficar intimidados diante da opulência de uns, nem descuidar da justiça diante da fraqueza de outros. Moisés estava encarregado de julgar apenas as causas mais difíceis (Dt 1.17).

Aqui temos princípios que ultrapassam os séculos. Os juízes não podem ser subornados. A justiça não pode ser corrompida. As sentenças não podem ser compradas. A verdade e a justiça precisam prevalecer nos tribunais. O juiz não pode ser parcial. Para ele, rico e pobre têm o mesmo peso. O juiz não pode intimidar-se com as ameaças dos insolentes. Ele não pode temer a face de ninguém. Ele deve julgar segundo os autos do processo e não conforme a conveniência dos poderosos.

O juiz precisa ouvir o pequeno e o grande, o rico e o pobre, o doutor e o analfabeto, o irmão e o estrangeiro com os mesmos critérios. A parcialidade avilta a verdade, desonra a justiça e envergonha os tribunais. Cabe aos juízes julgar justamente entre o homem e seu irmão ou mesmo o estrangeiro que está com ele.

Extraído do livreto Cada Dia – 02/10/20

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