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“Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado, seja ele teu irmão ou estrangeiro que está na tua terra e na tua cidade” (Deuteronômio 24.14).
Deus ama a justiça social. Ele não tolera a exploração do trabalhador. O jornaleiro, que labuta diariamente para ganhar o seu pão, não pode ser oprimido, nem o necessitado explorado. Não importa a raça ou a cor da pele do jornaleiro; quem trabalha precisa comer. O trabalhador é digno do seu salário. Reter o salário do jornaleiro é expô-lo a passar necessidades. Atrasar o seu pagamento ou reter fraudulentamente os seus honorários é uma desumana crueldade.
Por isso, Deus exorta o povo a não cometer essa injustiça, pois o clamor do trabalhador explorado sobe à presença de Deus, e este considera essa prática um terrível pecado. Tiago, irmão do Senhor, denunciou essa injustiça ao escrever: “Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos” (Tg 5.4).
A Escritura diz que é Deus quem empobrece e quem enriquece (1Sm 2.7). Mas, também, afirma: “O que escarnece do pobre insulta ao que o criou” (Pv 17.5). Porque Deus é justo e ama a justiça, devemos ter fome e sede de justiça (Mt 5.6). E um dos aspectos dessa justiça é cuidar dos pobres e não reter deles o seu salário. A justiça exalta a Deus e abençoa o próximo.
Extraído do livreto Cada Dia – 22/10/20
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