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“... porém ainda esta vez o Senhor me ouviu” (Deuteronômio 9.19b). Israel havia pecado contra o Senhor, fazendo um bezerro de ouro para prostrar-se diante dele. O povo estava atribuindo a esse ídolo, feito por suas mãos, os grandes feitos do êxodo. Aqueles que já tinham visto o Senhor desbancar os deuses egípcios estavam, agora, prostrados diante de um deus falso. Com isso, cedo se esqueceram do Senhor para se renderem à mais tosca idolatria. O Senhor se irou muito contra Arão, o artífice, para o destruir (Dt 9.20a). Não fora a oração de Moisés em seu favor, e ele teria perecido (Dt 9.20b). Moisés orou pelo povo e esteve prostrado perante o Senhor, quarenta dias e quarenta noites, em jejum, por causa do pecado do povo contra Deus, para o provocar à ira (Dt 9.18). Mais uma vez Deus ouviu o clamor de Moisés e poupou o povo (Dt 9.19b). Oh, quão importante é a oração intercessória! Em resposta a ela, Deus suspendeu o juízo e concedeu o seu perdão. Quando oramos, Deus vê, ouve e age. Precisamos nos colocar na brecha em favor daqueles que, por cegueira espiritual, provocam Deus à ira. Precisamos pedir a Deus clemência e misericórdia, para que ele não nos trate segundo os nossos pecados, mas consoante as suas muitas misericórdias. Não cesse de orar, pois muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo (Tg 5.16). Extraído do livreto Cada Dia – 14/10/20 |
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