“Chamou Moisés a Josué e lhe disse: [...] Sê forte e corajoso; porque, com este povo, entrarás na terra...” (Deuteronômio 31.7). Moisés liderou o povo de Israel até ao limiar da Terra Prometida, mas não entrou com o povo. Coube a Josué esse privilégio. Moisés encoraja Josué a assumir a liderança, e o faz com os seguintes argumentos. Primeiro, Josué precisava de força e coragem (Dt 31.7a). Essa força não é aquela que advém do braço da carne, mas a que decorre da fé. A coragem não é a revelada por bravatas humanas, mas a coragem que vem do conhecimento de Deus e de seus portentosos feitos. Segundo, Josué precisava crer nas promessas de Deus (Dt 31.7b). Josué deveria entrar com o povo na terra que Deus havia prometido, sob juramento, dar a Abraão, Isaque e Jacó. Como a promessa de Deus não pode falhar, Josué devia, fiado nessa promessa, fazer o povo herdar a terra. Terceiro, Josué podia contar com a presença de Deus nessa empreitada: “O Senhor é quem vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará...” (Dt 31.8a). A força e a coragem não vêm dos nossos próprios recursos, mas da presença de Deus conosco. Quarto, Josué não podia ceder ao medo: “... não temas, nem te atemorizes” (Dt 31.8b). Josué deveria ter força e coragem para cumprir sua missão, porque o que Deus promete, ele cumpre; e o que Deus faz, ninguém pode impedir sua mão de fazê-lo. Extraído do livreto Cada Dia – 28/10/20 |
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