Foi, pois, Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dentre os mortos. Fizeram-lhe, pois ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Ele. Então Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; encheu-se a casas do cheiro do unguento. (João 12.1-3). A bela cena descrita no começo do capítulo 12 de João, acontece apenas seis dias antes da cruz. A devotada vida do Senhor, O qual sempre se pôs de lado para servir a outros em amor, se aproxima de seu fim. Em cada passo de Seu caminho Ele esteve distribuindo bênção – divulgando uma festa, assim como era, para o mundo inteiro. Agora, por último, alguns de Seus amados fazem uma festa para Ele, como lemos: “Fizeram Lhe, pois, ali uma festa. Cristo esteve neste mundo necessitado como um Doador. Não era comum alguém Lhe dar algo. Uma vez, no início de Seu trajeto, alguns homens sábios “ofertaram-Lhe dádivas”, e se prostraram e “O adoraram”. Agora, no fim de Seu caminho, Lhe fazem uma ceia e, novamente, alguém se encontra aos Seus pés em adoração. Certamente que também houve um outro momento, quando Levi fez a Ele “um grande banquete em sua casa”. Ali o Senhor se sentou com “uma multidão de publicanos e outros”, com o fim de providenciar bênção aos pecadores. Agora Ele se assenta em companhia de alguns poucos dos Seus, para usufruir da hospitalidade dos Santos. Cristo é Aquele para quem eles fizeram a festa – o centro e o objeto diante de todo coração. Lázaro e outros estão presentes, mas lemos que eles “estavam à mesa com Ele”. A ceia era para Ele, e os convidados estavam “com Ele”, A bem-aventurança e a grandiosidade da ocasião eram que Ele o Filho de Deus, estava presente. Extraído do livreto Boa Semente – 13/out |
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