segunda-feira, 30 de novembro de 2020

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

 

     Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao Evangelho de Deus? (1 Pedro 4.17).

O Salmo 49 nos faz lembrar dos habitantes do mundo, e da brevidade e vaidade das riquezas e honras, dois polos de atração para o coração humano em todas as épocas. No Salmo 50, Deus Se dirige ao Seu povo Israel (v. 7) para lhes mostrar a inutilidade dos sacrifícios de animais. Eles não podem, de jeito algum, redimir a alma, nem “nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes”. Por um único sacrifício, Deus selou Sua aliança com Israel (v. 5). Em troca, o que agora Deus espera de todos os que firmaram aliança com Ele é que O amem e que Lhe obedeçam (vv. 14, 23; Hebreus 13.15).

O breve versículo 15 resume a história do nosso livramento. Primeiro, existe uma oração; depois a resposta divina que nos é assegurada; por fim, nossas ações de graças. Mas, infelizmente, como nos esquecemos facilmente disso! Confiemos em Deus, clamemos a Ele, e Ele cumprirá Sua promessa.

Nos versículos 16 a 22 Deus fala sobre o ímpio, que tem em seus lábios palavras piedosas, mas as nega em sua conduta, além de odiar a correção. Neste momento, caro leitor, pare por um momento. Analisa quantas vezes você agiu assim. Quantas você falou – e até mesmo pregou – sobre as verdades de Deus sem querer vivê-las, ou pior, fazendo exatamente ao contrário?! Isso se chama mentira, e é necessário arrependimento para que Deus não nos despedace, porque “o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12.6-13)!

Extraído do livreto Boa Semente – 30/nov

OS SINAIS SÃO IMPORTANTES

 

"   Estes, porém, foram registrados para que creiais, que Jesus é o Cristo... " (João 20.31).

O número de vítimas de acidentes de trânsito em nosso País é algo assustador. Todos os anos dezenas de milhares de vidas são ceifadas. Outros milhares que conseguiram sobreviver experimentam dolorosas sequelas. As razões para tão alarmante estatística são diversas. Podemos citar: direção sob o efeito de drogas lícitas ou ilícitas, veículos em precárias condições, rodovias completamente avariadas, dormir ao volante e o desrespeito à sinalização.

Os sinais de trânsito foram elaborados para indicar os procedimentos adequados para uma viagem segura. O sinal não é um fim em si mesmo, antes, um auxílio para algo bem maior: a segurança de todos. Quem desrespeita a sinalização pode sofrer punição econômica, suspensão da autorização para condução de um veículo automotor ou até mesmo um acidente.

O apóstolo João deixa claro o seu objetivo em registrar alguns dos milagres (sinais) realizados por seu Mestre. Ele deseja que eles sejam nítidos indicativos acerca da pessoa e da obra de Jesus. Ele é o Cristo, o Filho de Deus, o Salvador prometido, o único que pode libertar o homem da sua ruína espiritual. Ignorar o significado dos sinais é caminhar para a morte eterna. Atentar para sua mensagem é o único meio de percorrer com segurança a estrada da vida. Quem despreza a sinalização, põe em risco a própria vida.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/11/20


domingo, 29 de novembro de 2020

INJUSTAMENTE CONDENADO

 

"...Eu não acho nele crime algum. " (João 18.38).

Em nossos dias a pena de morte é adotada em algumas nações ou em partes delas. A mais dura sentença é reservada para aqueles que comprovadamente cometeram crimes bárbaros. Contudo, ser sentenciado ao corredor da morte decorrente de um erro no julgamento não é algo incomum.

O apóstolo João, descrevendo o julgamento do nosso Salvador, nos informa que o eminente juiz, ao interrogar o acusado e examinar a queixa, declarou em três oportunidades sua inocência. Pilatos afirmou: "Eu não acho nele crime algum. " (Jo 18.38; 19.4-6). Convencido da falsa acusação, o juiz procurava uma maneira de soltá-lo, porém, pressionado pelos acusadores e sem desejar arriscar sua carreira e benefícios temporais, resolveu condenar o Justo (Jo 19.16).

À semelhança de Pilatos, muitos em nossos dias estão conscientes da integridade da pessoa e da obra de Jesus. Intelectualmente sabem que ele é o Filho de Deus, o único meio de reconciliação com o Pai, o Salvador amoroso. Porém, são pressionados por seus projetos e aspirações pessoais por aqueles que estão ao seu redor e que exigem uma postura adversa aos valores e procedimentos apresentados por Cristo. Não faça como Pilatos, que lavou as mãos para demonstrar isenção. No Reino de Deus isenção significa oposição.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/11/20

A GRANDE PERGUNTA

 

    Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. (Isaías 55.6)).

Um jovem está sentado na minha frente, me contando a história de sua vida. Sua narrativa me é simpática, e não apenas por causa de seu sotaque estrangeiro. Ele acha que é difícil de se fazer entender, mas a questão em seu coração é óbvia.

Ele cresceu num ambiente no qual um cristianismo superficial era muito valorizado. Toda via, seu coração continuava sem ter sido tocado pela verdadeira fé cristã. Quando ele mudou-se para uma grande cidade, sucumbiu a uma vida de prazeres, desfrutando duma plenitude de diversões, mas nada de felicidade verdadeira. Havia alegria, mas não verdadeira satisfação, e até o dia em que falávamos, ele não conseguiu se esquecer das impressões desagradáveis daquele tempo.

Seus estudos, profissão, segurança financeira, viagens e contato com muitas pessoas, faziam parte de suas experiências. Mas ainda assim existia um vazio interior que o acompanhava sempre. Será que aquilo era tudo que a vida tinha para oferecer? No fundo, esta era a grande pergunta de tudo o que ele estava me dizendo, e ele ainda não tinha encontrado a resposta.

Talvez você esteja pensando: “Aquele homem é diferente da maioria das pessoas. O que ele busca é algo raro”. Existem pessoas que escondem seus anseios por uma verdadeira vida arás de passatempos baratos, mas o anseio continua presente o tempo todo.

Antes de sua conversão, um dos pais da igreja, Agostinho, procurou alegria e satisfação em prazeres terrenos e na filosofia. Numa oração em seu livro “Confissões”, ele declara que nosso coração não tem descanso até encontrar descanso em Deus.

Extraído do livreto Boa Semente – 29/nov

sábado, 28 de novembro de 2020

CONSCIENTE DA MISSÃO

 

   "Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir... " (João 18.4).

Quando uma missão é confiada a alguém ou a uma equipe, nem sempre quem recebe a incumbência conhece todos os detalhes e implicações de sua tarefa. A estratégia por trás da deliberada ação de informar parcialmente quem irá executar a missão visa evitar que, em virtude dos perigos, o executor ponha tudo a perder.

Quando na eternidade o Senhor Jesus voluntariamente (Jo 10.17,18) se apresentou para efetuar nossa redenção, ele o fez de forma consciente sabendo de todas as etapas do seu estado de humilhação (Fl 2.5-8): encarnação, sofrimento, morte e sepultamento. Por amor àqueles que lhe foram entregues pelo Pai Celestial (Jo 17.6), Jesus Cristo suportou todas as coisas conforme o desígnio de Deus Pai. (At 2.23).

Sua morte na cruz do calvário não foi resultado de um planejamento mal elaborado por parte de sua equipe. Da traição obstinada por parte de Judas Iscariotes, da negação covarde de Pedro ou do abandono egoísta dos apóstolos. Jesus demonstrou plena consciência do que o aguardava (Jo 18.4). Apesar de todo sofrimento já experimentado e do que ainda haveria de suportar, o Cordeiro de Deus marchou triunfante em direção ao calvário. Sua dolorosa morte trouxe abundante e segura salvação para o seu povo. (Is 53.10,11). Nossa salvação não é fruto do acaso, antes, de um plano eterno e infalível.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/11/20

JESUS CRISTO É O VERDADEIRO PÃO DO CÉU

 

    Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. (João 6.32-33).

O Senhor Jesus é o maná para nossas almas; é nos alimentando dEle que nossa vida espiritual é fortalecida e sustentada. Como Ele é o único que pode dar vida, assim também é o único que pode sustentá-la. E isso Ele faz apresentando-Se a nós na Palavra escrita e por meio do Espírito. Não apenas em Sua morte como o Cordeiro sacrificado, nem em Sua ressurreição dos mortos (como o grão velho de Canaã), mas como Aquele que Se humilhou e que veio para a terra em semelhança de homem – a Palavra feita carne que habitou entre nós.

Como peregrinos aqui, nós precisamos da amizade e de consolação dAquele que também foi peregrino, isto é, Jesus Cristo. Que alegria para nossas almas poderem traçar Seus passos da manjedoura até a cruz, como registrados nos Evangelhos. O caráter do Senhor Jesus como o maná aparece com clareza. O pequeno maná espalhado sobre a face do deserto não era conhecido e nem tinha nome entre os homens. Cristo Jesus veio na hora mais sombria deste mundo, e passou por aqui despercebido e desprezado por aqueles a quem tinha vindo abençoar. Eles não O conheceram, mas Seu povo O conhece e se alegra em se alimentar dEle, como Aquele que Se auto-humilhou.

O maná era branco. Ele se encontrava sobre as gotas de orvalho na areia do deserto. Assim também nosso bendito Senhor. Apesar de estar no mundo, e estar continuamente se movendo no meio dum cenário impuro, Ele era Santo, inocente e não contaminado: puro em Seu caminho, não maculado da manjedoura até a cruz, como Suas no monte da transfiguração.

O maná era doce – seu sabor era como o do mel. Os filisteus uma vez perguntaram: “o que é mais doce que o mel?”. O santo pode responder: “Oh! Quão doce são as tuas palavras ao meu paladar, mais doce do que o mel à minha boca” (Salmo 119.103).

Extraído do livreto Boa Semente – 28/nov

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

JESUS VENCEU A MORTE

 

  "Pois ainda não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos " (João 20.9).

A cada domingo celebramos a encarnação, vida de obediência, morte vicária e ressurreição gloriosa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sem a vitória sobre a morte, de nada teria adiantado o fato de Jesus ter assumido nossa natureza, ter pautado toda a sua trajetória de vida em obediência ao Pai e ter sofrido os mais terríveis castigos.

Ao longo dos séculos muitos homens renunciaram a uma vida confortável, experimentaram privações físicas, demonstraram uma postura ética e moral de grande envergadura e experimentaram o martírio em benefício de seu povo. Porém, todo trabalho ficou restrito ao âmbito terreno. O herói foi tragado pela morte e sua história foi finalizada.

Durante seu ministério, Jesus reafirmou aos discípulos o ensino sobre as etapas de sua missão (Lc 24.25-27). Ele ressuscitou da sepultura, apareceu aos discípulos e comeu com eles (Lc 24.36-43). A ressurreição de Jesus é fundamental para o cristianismo, pois sem ela a fé seria vã e a pregação do Evangelho completamente vazia e desnecessária. "Sem a ressurreição de Cristo, não haveria remissão de pecados quanto ao passado nem esperança quanto ao futuro ". Sem a ressurreição nossa esperança estaria limitada à existência terrena e certamente seríamos os mais infelizes de todos os homens (1Co 15.19).

Extraído do livreto Cada Dia – 27/11/20

A IMUTÁVEL GRAÇA DE DEUS

 

      Os que te amam sejam como o sol quando sai na sua força. (Juízes 5.31).

Ainda está escuro na madrugada. Tudo está imerso em trevas. Então, começa o amanhecer. Primeiro surge uma luz quase imperceptível. A seguir, ela vai se tornando cada vez mais intensa, até que, de repente, os primeiros raios do sol surgem. No começo, apenas uma parte do sol é visível, mas, em seguida, ele aparece com toda sua beleza, na cor amarela. Seu fulgor aumenta rapidamente e, ao mesmo tempo, torna-se mais quente até a metade do dia, quando atinge seu pico.

É assim que deve ser a vida de alguém que ama a Deus. Note que o versículo acima diz “amam”, e não “servem” a Deus. Sua vida já esteve em trevas? Você estava perdido, escravizado ao pecado, vivendo sem Deus e incerto acerca do teu destino eterno? As coisas não precisam permanecer assim. No meu caso tudo foi modificado. Deus começou a trabalhar. A princípio eu entendia muito pouco sobre o que Ele estava fazendo. Então um pouco de luz brilhou em minha vida. Deus usou pessoas para falar comigo e me mostrarem o caminho até Deus. E Ele está usando esta folha para falar com você.

Naquela época, o sol ainda não tinha surgido para mim. Então eu descobri que, comparado com a luz e a pureza de Deus, não existia nada limpo em mim. Daí, tornou-se claro para mim que Deus tinha uma forma de me conduzir para fora de toda aquela imundícia. Quando confessei minha culpa diante dEle, o sol começou a se levantar. Os primeiros raios tornaram-se visíveis. E até o dia de hoje, as coisas têm se tornado cada vez mais agradáveis, calorosas e cristalinas. É claro que nuvens e tempestades ocorrem em minha vida. Mas a graça de Deus permanece. E ela nunca mudará.

Extraído do livreto Boa Semente – 27/nov

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

NOSSO INTERCESSOR

 

"É por eles que eu rogo... " João 17.9

O encontro no cenáculo pode ser dividido em duas partes. A primeira é marcada por um período de instruções profundas e indispensáveis ministradas por Jesus aos seus discípulos. A segunda consta de uma oração por parte de Cristo em favor de seus seguidores. Creio que o capítulo 17 do quarto evangelho registra a mais importante oração intercessória da Bíblia.

Primeiro em razão do seu autor. Jesus é o Filho amado (Mt 3.17), criador de todas as coisas (Jo 1.3), a imagem do Deus invisível (Cl 1.15), tendo em si mesmo toda a plenitude da divindade (Cl 2.9). "Deus de Deus, luz da luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus ", como diz o Credo Niceno-constantinopolitano.

Segundo em razão do seu conteúdo. Jesus não roga ao Pai por bênçãos materiais para seus discípulos. Ele não pede saúde, riqueza, poder temporal, fama, vida tranquila ou ausência de lutas. Ele pede a Deus que os guarde, os santifique, que vivam unidos em comunhão uns com os outros e em breve sejam reunidos a Ele (Jo 17.11-24). Terceiro em razão de sua abrangência. A oração conhecida como sacerdotal é validada para todo aquele que confessa Jesus como seu Senhor e Salvador, em qualquer lugar da terra e até a volta gloriosa do Redentor. Que segurança desfrutamos quando temos consciência de que Jesus continua intercedendo diante do Pai em nosso favor (Hb 4.14-16).

Extraído do livreto Cada Dia – 26/11/20


NA FRONTEIRA DA GUATEMALA

 

  Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. (Lucas 24.45).

Alguns cristãos que estavam estudando espanhol numa universidade, de4dicaram suas férias à pregação do Evangelho. Eles alugaram um pequeno carro com o qual tinham a intenção de cruzar a fronteira para a Guatemala, onde eram esperados para realizar algumas reuniões evangelísticas.

O escritório da alfândega estava do outro lado do rio, mas eles não previram que precisavam atravessar uma ponte provisória feita de tábuas, cuja segurança era duvidosa. Então o grupo cruzou a pé, enquanto o carro foi deixado para cruzar o rio numa outra ponte localizada cerca de 48 km daquele local. Isso representava quase meio dia de viagem.

Eles decidiram aproveitar ao máximo aquela inconveniência e pararam na praça principal de uma vila, onde cantaram alguns hinos. O prefeito passou por ali e parou. Ele ouviu por um momento, depois se aproximou do grupo e o convidou para irem a sua casa cantar e falar com sua esposa, que estava cuidando de duas crianças doentes. Naquele lar onde foram bem-vindos, os estudantes pegaram suas bíblias, pregaram o Evangelho e oraram. O prefeito e sua esposa foram tocados. Seus corações se abriram para receber a Palavra de Deus e os dois declararam sua prontidão para receber Cristo em suas vidas. Foi uma experiência inesquecível para todos.

Geralmente achamos que atrasos são incômodos, mas pense nisso: será que os mesmos não podem ser um ponto inicial pelo qual o Senhor pode conceder bênçãos, tanto para nós, quanto para outras pessoas?

Extraído do livreto Boa Semente – 26/nov

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

O MINISTÉRIO DO CONSOLADOR

 

     "Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda verdade... " (João 16.13).

Creio não ser equivocado afirmar que dentre as carências da igreja evangélica brasileira em nossos dias, o estudo das Escrituras quanto à pessoa e a obra do Espírito Santo seja a maior necessidade. Na sua última noite com os discípulos, o Senhor Jesus tratou de importantes temas, sendo que o assunto final antes da oração sacerdotal foi o do ministério do Consolador.

Jesus alertou que sua partida para o Pai estava próxima, contudo eles não ficariam abandonados, desprovidos de consolo, sem a devida instrução e contínuo apoio. A cruz, que em breve seria enfrentada, não se constituía no ponto final da história da redenção; seria uma etapa. Jesus haveria de ressuscitar, ascender aos céus e enviar o seu Espírito para condução de sua Igreja.

O Espírito Santo foi derramado no Dia de Pentecostes e habita no povo de Deus. É ele quem opera a regeneração dos eleitos, preparando-os para uma compreensão salvadora acerca da pessoa e da obra de Cristo (Jo 16.9). É ele quem habilita os discípulos no entendimento das Escrituras. É ele quem consola, conforta e anima na hora da aflição. Quem por meio da Palavra, por Ele mesmo inspirada, afugenta o erro, a heresia e todo tipo de engano. É Ele quem impulsiona os discípulos para testemunhar de Cristo a um mundo sem esperança e em aflição. É Ele quem garante o triunfo final da noiva do Cordeiro.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/11/20

A GRAÇA DE DEUS

 

    Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens. (Tito 2.11).

A graça de Deus não é uma grande qualidade abstrata que ninguém é capaz de alcançar. Ela se manifestou na terra na Pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, quando Ele tornou-se Homem. Em Cristo, a graça de Deus tornou-se visível.

O fato de Deus ter enviado Seu Filho à terra é uma prova clara de Sua graça. Em Suas andanças através da terra de Israel, Jesus Cristo demonstrou Seu incansável amor para com os seres humanos, auxiliando-os em todas as suas tribulações. Em todas as vilas Ele entrou, deixou sinais da graça de Deus para todos verem. Por fim, Ele sacrificou Sua vida sobre a cruz do Calvário: este foi o maior até da graça de Deus que já aconteceu.

A graça de Deus foi assim manifestada para trazer-nos salvação. Todas as religiões inventadas pelos homens têm exigências para as pessoas, mas a graça de Deus se manifestou para trazer algo para elas. A salvação que ela traz é oferecida para todas as pessoas individualmente. Ela engloba tudo: trata da liberdade do julgamento sobre nossos pecados, o qual merecemos, e nos oferece ajuda e a direção de Deus em nosso caminho, além de comunhão com Ele e, por fim, a vida eterna na glória celestial.

Todo mundo pode vir e aceitar o dom de Deus por meio da fé em Jesus Cristo. Aqueles que não estão interessados e rejeitam a graça de Deus e o perdão, terão que responder por seus pecados. Essas pessoas não deverão esperar por nenhuma graça adicional. Uma decisão a favor de Deus e Sua salvação precisa ser tomada durante nossas vidas. Assim, ninguém deve hesitar de agir logo.

Extraído do livreto Boa Semente – 25/nov

terça-feira, 24 de novembro de 2020

ODIADOS PELO MUNDO

 

      "...Todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia. " (João 15.19b).

Os valores cultivados e exaltados pela cosmovisão materialista que domina o mundo são completamente incompatíveis com a fé cristã. Para o mundo, ter é mais importante do que ser. A alegria momentânea deve ser buscada a qualquer preço. As pessoas existem para que sejam usadas e em seguida descartadas; já as coisas existem para que sejam amadas. A exaltação do homem é mais importante do que a glória de Deus.

Os valores do Reino, conforme apresentados por Jesus Cristo no Sermão do Monte (Mt 5.1-12) estão em completa oposição ao pensamento vigente na sociedade. Resolutos em rejeitar o curso deste mundo, como também em combater seus valores deturpados e perversos, os discípulos foram alertados sobre a oposição que enfrentariam em razão de tal estilo de vida.

Jesus deixou claro que o mundo o odiava e, consequentemente, faria o mesmo com seus seguidores. Não devemos estranhar a agressividade com que os valores cristãos são tratados. Precisamos ter em mente que não somos do mundo, antes, dele fomos escolhidos e capacitados para desempenhar o papel de sal da terra e refletir a luz de Cristo. Não tenha receio quando as ameaças e as intimidações surgirem em razão de seu comprometimento com os valores do Reino de Deus. Verdadeiramente felizes são aqueles perseguidos por causa da justiça.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/11/20

RECONCILIAÇÃO PREVISTA

 

      Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao Senhor. E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor vosso Deus. (Levítico 23.2; 7-28).

Aos dez do primeiro mês era o dia do cordeiro pascal foi introduzido entre o povo de Deus (nesse mesmo dia, séculos depois, o Senhor entrou triunfante em Jerusalém). No sétimo mês, novamente aos dez do mês, havia outra ocasião solene para Israel: uma santa convocação para afligirem suas almas.

Como nação, eles não reconheceram o testemunho de João o Batista a respeito do Cordeiro de Deus, antes O rejeitaram. Quarenta anos depois, Israel foi disperso entre as nações. Após um longo período de espera – simbolizado pelas sete semanas, um período completo – Israel será reunido. Como simbolizado pela festa das Trombetas. No entanto, os julgamentos de Deus recairão sobre essa nação na Grande Tribulação; por último, isso os levará ao arrependimento. Enato eles afligirão as suas almas, assim como Isaías 53 descreve em vivos detalhes.

Na primeira vinda de Cristo, os líderes judeus desviaram a nação, declarando-O culpado de blasfêmia. Por causa disso, Ele diz que eles não poderiam vê-Lo novamente até que dissessem: “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Mateus 23.39). A aflição da alma indica uma mudança de coração, feita pelo Espírito de Deus (Zacarias 12.10-14). Isso levará a nação deles a uma limpeza e restauração (Zacarias 13.1). As várias festas do ano judeu, apresentam lições profundas para Israel e até para cristãos dos dias atuais. Elas também simbolizam importantes eventos, desde a vinda do Messias como o Cordeiro de Deus, até Seu retorno, quando Seu povo estará preparado para recebê-Lo. Então haverá fruto de aflição de suas almas, como visto na oferta pelo fogo.

Extraído do livreto Boa Semente – 24/nov

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

 

   Ouvi isto, vós todos os povos; inclinai os ouvidos, todos os moradores do mundo. O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais, que perecem. (Salmo 49.1, 20).

Tendo em vista o futuro, que o Espírito Santo delineou nos Salmos anteriores, Ele agora Se dirige a todos os habitantes do mundo, “tanto plebeus como os de fina estirpe”. De que serve a vanglória dos ricos, que colocam sua confiança na riqueza e nos bens, se o maior tesouro sobre a terra não é suficiente para remir uma única alma (vv. 7-8)? O resgate de nossa alma custou um preço indescritível e caríssimo; o que acaba definitivamente com a ideia de que somos capazes de fazer algo por nossa salvação. Mas “Deus remirá a minha alma do poder da morte”, afirma o versículo 15. E sabemos o preço que Ele teve que pagar (1 Pedro 1.18-19).

Se alguém procurar por honra neste mundo, reflitamos sobre o versículos 12 e 20. Para onde conduz essa corrida por honra, na qual tantos competidores se envolvem, apostando sua vida terrena e eterna? Ao cominho dos tolos – a morte – que torna sem sentido todos os planos humanos, ameaça os mais sábios projetos, seca a alegria e carimba a incerteza em cada desígnio (Lucas 12.20). Em geral, as pessoas fecham os olhos e evitam qualquer pensamento sobre ela. Mas, para o cristão, a morte é o último passo na jornada de retorno à casa do Pai, onde Ele nos tomará para Si (v. 15).

Extraído do livreto Boa Semente – 23/nov

ELEITOS PARA FRUTIFICAR

 

     "...eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto... " (João 15.16).

A expectativa de todo aquele que prepara o solo, escolhe e lança a semente, aduba e irriga a plantação, é uma farta e abundante colheita. O ano de 2020 foi marcado por uma profunda crise na saúde com consequências imediatas e graves na área econômica. Este ano que está para se encerrar entra para a história como um ano de profundas dificuldades e inúmeros desafios.

Apesar dos problemas, o ano também será lembrado por sua abundante safra agrícola. Tivemos outra excelente colheita de mais de 250 milhões de toneladas de grãos. São alguns milhões de toneladas a mais do que a safra passada, um crescimento em torno de 2% a 2,5% em relação a 2019. O campo, apesar das lutas do ano que se vai findando, frutificou abundantemente.

Jesus ensinou aos seus discípulos que eles foram escolhidos soberanamente com o propósito de apresentar frutos. Frutos permanentes e em abundância (Jo 15.5). Veja que a frutificação não é a causa da eleição, antes, seu resultado. Não somos salvos porque frutificamos, frutificamos porque fomos salvos. Os frutos não são opcionais, já que não podemos escolher não frutificar, pois isso seria algo contrário à nossa nova natureza. Quem está ligado a Cristo produz amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Que nosso viver diário apresente muitos frutos para a glória de Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/11/20

domingo, 22 de novembro de 2020

ALUNO DESATENTO

 

     "...Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? " (João 14.9).

Ao longo do seu ministério, o Senhor Jesus ensinou a um público diversificado, tanto a grandes multidões como a uma única pessoa. Ouvintes respeitados e famosos e também a pessoas marginalizadas. A interessados nas suas palavras e a duros de coração. Não importava o público, seu ensino era pautado pela autoridade e causava admiração (Mc 1.22).

No ensino direcionado aos seus discípulos, o conteúdo apresentado nem sempre era bem recebido, seja por falta de atenção ao que estava sendo ensinado ou até mesmo por incredulidade e recusa em sujeitar-se aos propósitos do Mestre (Mt 16.21-23). A solicitação do apóstolo Filipe: "Senhor, mostra-nos o Pai ", reflete total falta de atenção para com tudo que já havia sido ensinado.

Recrutado nos primórdios, tendo ouvido os ensinos e presenciado os milagres, é de admirar sua incompreensão quanto à divindade de Jesus e sua exclusiva prerrogativa de revelar plenamente o Pai. Muitas vezes agimos da mesma maneira, estamos há tanto tempo na igreja, já ouvimos incontáveis sermões, participamos de tantos congressos e encontros e não assimilamos o básico. É tempo de clamar a Deus para que abra os nossos olhos para contemplarmos as maravilhas da sua lei e deixarmos de lado a imaturidade espiritual (Hb 5.12).

Extraído do livreto Cada Dia – 22/11/20


DEUS SE REVELOU EM JESUS CRISTO

 

   Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos. (Salmo 19.1).

Um cientista e pesquisador francês estava em viagem através do deserto da Arábia, seu guia era um sheik que conhecia bem aquela região. Entretanto, em todas as outras áreas do conhecimento, o cientista se sentia superior ao árabe.

Nos horários preestabelecidos, o sheik desmontava de seu camelo e fazia suas orações. Por esse motivo, o europeu lhe perguntou de modo zombeteiro:”Como você sabe que existe um Deus que pode ouvi-lo?” – “Como eu sei isso?”, respondeu o árabe. “Vou te explicar. Na noite passada um viajante passou pela minha tenda. Eu não o vi nem o ouvi. Mas quando eu olhei ao redor da tenda hoje de manhã, vi seus rastros claramente na areia.

Depois o sheik levantou-se, apontou para o céu, e disse: “Quando eu vejo isso, sei que existe um Deus, e que Ele ouve minhas orações. Eu não posso vê-Lo nem ouvi-Lo. Mas vejo Suas pegadas todo dia. E quando eu observo um pôr do sol maravilhoso como este, me sinto encorajado, mais uma vez, a me ajoelhar diante de Deus e adorá-Lo”. O cientista ficou em silêncio.

Nosso grande Criador não nos permite apenas contemplar Sua onipotência. Ele revelou-Se como um Deus de amor em Seu Filho, Jesus Cristo. Ele é o Deus que deseja ser nosso Pai.

E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14).

Extraído do livreto Boa Semente – 22/nov

sábado, 21 de novembro de 2020

NÃO HÁ O QUE TEMER

 

   "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. " (João 14.1).

Experimentamos dias de intensas dificuldades. A pandemia causada pelo vírus Covid-19 já ceifou milhares de vidas em nosso País, acarretando sofrimento nas famílias que perderam seus entes queridos. A economia foi gravemente atingida em decorrência da falência de muitas empresas e o crescimento assustador do número de desempregados. O cenário político é caracterizado por disputas, escândalos de corrupção e interesses corporativos prevalecendo sobre os interesses dos menos favorecidos.

Diante de um cenário de tantas dificuldades, a tendência é o desânimo e o temor quanto aos dias vindouros. "Não se turbe o vosso coração ", foram palavras pronunciadas pelo Senhor Jesus aos seus discípulos quando eles experimentaram ameaças externas e dificuldades internas. Eles estavam sofrendo hostilidades por parte dos judeus (Jo 11.54), foram informados que no grupo havia um traidor (Jo 13.21) e que Pedro, muito em breve, negaria de forma covarde seguir a Cristo (Jo 13.38).

A razão para não temer o futuro foi apresentada ao grupo: "...credes em Deus, crede também em mim ". Eles deveriam confiar inteiramente no cuidado divino e enfrentar os desafios vindouros amparados na fidelidade do Pai. A declaração apresentada naquela noite de quinta-feira, tantos séculos atrás, continua válida para o nossos dias.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/11/20

PERSEVERANDO EM MEIO A PROVAÇÃO

 

    Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós. (1 Pedro 4.12).

A provação, mencionada no versículo de hoje, é um teste da fé. Ele procede de Deus e nos alcança apenas por Sua aprovação. Não é algo que desejamos por nós mesmos; ela pode ser acompanhada por uma profunda introspecção e, algumas vezes. Até mesmo de lágrimas.

Nossa reação natural é: tentamos nos evadir desse teste o mais rapidamente possível. Sentimos que o mesmo é desagradável. Mas Deus julga tudo de outra maneira; então, o teste pode nos ser proveitoso se aprendermos a olhar o mesmo da perspectiva de Deus.

De que maneira devemos nos portar durante o tempo da provação? Deus diz: “Suporte a mesma. Aceite-a como vinda de Mim, confiando no Meu amor por você”.

Qual é seu propósito? A fé cristã deve ser visível e se provar genuína e perseverante. Essa é a condição para a aprovação de Deus.

Além disso, nós aprendemos como o coração pode ser enchido com a paz de Deus sob todas as circunstâncias (Filipenses 4.6-7), apesar disso não acontecer sempre de modo instantâneo. Entretanto, se nos rebelarmos contra a provação nós demonstramos que não estamos dispostos a nos submeter à vontade de Deus para nossas vidas. Nós duvidamos de Seu amor. Então, existe o perigo que a rebelião em nossos corações nos conduza a buscar socorro na trilha da vontade própria e do pecado.

Que o Senhor nos conceda um coração contente na certeza e na alegria de Seu amor em tempos de prova. Deixemos o resultado da provação em Suas mãos.

Extraído do livreto Boa Semente – 21/nov

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

A PRIMEIRA LIÇÃO

 

    "Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes " (João 13.17).

O Senhor Jesus reservou sua última noite de ministério terreno para uma conversa muito especial com os seus apóstolos. Na agenda uma variedade de assuntos da mais alta importância. Reunidos em um cenáculo devidamente preparado para a celebração da Páscoa, sem a interferência das grandes multidões, somente com o Mestre e seus discípulos, os assuntos foram pacientemente abordados.

O costume da época requeria a presença de um servo para lavar os pés dos participantes da refeição que oportunamente seria servida. Precisamos lembrar que as pessoas percorriam consideráveis distâncias a pé em ruas completamente empoeiradas. Alguém da equipe precisava tomar a iniciativa de fazer aquele trabalho, porém, nenhum dos discípulos se prontificou.

Conhecendo os corações envoltos em orgulho, o Senhor Jesus "deitou água na bacia e passou a lavar os pés dos discípulos ". Sua atitude causou um profundo espanto nos presentes. Jesus ensinou de forma prática que no Reino de Deus, diferente do mundo, é mais importante servir do que ser servido. Seu exemplo deveria ser seguido por todos (Jo 13.14). A importância de um comportamento pautado pela humildade foi a primeira lição da noite. Como seguidores de Jesus devemos servir ao nosso próximo com humildade sem esperar qualquer recompensa ou elogio.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/11/20

A VANTAGEM DE SER UM PECADOR ASSOMBRADO

 

    Os pecadores de Sião se assombraram. (Isaías 33.14).

Os pecadores de Sião”? Quem são essas pessoas? Sião, o monte do templo em Jerusalém, era o centro da vida r3eligiosa de Israel. Ali, o único Deus verdadeiro era adorado. Mas que tipo de pessoas são os “pecadores de Sião” dos nossos dias? Eles são aqueles que têm uma abordagem característica da fé cristã. São pessoas que frequentam um culto ocasionalmente, honram com os lábios e até adotam valores cristãos. Podem, até mesmo, depender de Deus para vencerem suas dificuldades.

Uma coisa é clara: isso lhes é suficiente. A “fé” deles não vai além disso. Eles não buscam por Deus, e evitam qualquer menção de conversão, arrependimento ou perdão de pecados. Para eles, isto é mesmo que ir longe demais.

Isto é, de fato, o exato motivo porque Deus os chama de pecadores. Eles são pessoas que não possuem a verdadeira fé salvadora, mas mantém a mesma à distância. Para falar a verdade, eles excluem Deus de suas vidas e assim continuam sendo o que sempre foram: pecadores.

Todavia, ainda existe esperança: “Os pecadores de Sião se assombram”. Qual é o motivo de seu medo? Deus tem falado com eles. Ele os fez entender que é o pecado e quais serão as consequências do mesmo. Ele lhes mostrou que irá condenar e punir a todo que não se voltar de seus pecados para buscar o Seu perdão. É isso que faz os pecadores ficarem assombrados.

Para aqueles que dão os passos necessários e aceitam a graça de Deus manifestada na Pessoa do Salvador Jesus Cristo, trata-se de um assombro sadio: o desejo de Deus que todos sejam salvos, finalmente, os alcançou.

Extraído do livreto Boa Semente – 20/nov

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

AMOR INCONDICIONAL

 

   "...Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. " (João 13.1).

Em geral, a sociedade enaltece pessoas bem sucedidas. Desenvolver uma performance excelente no maior número possível de áreas é o meio para ser aceito e reconhecido. A grande questão é que em algum momento os erros, falhas e deslizes irão ocorrer e, então, os que antes eram ovacionados, agora passam a experimentar o desprezo e a indiferença dos antigos admiradores.

Tomamos conhecimento por meio dos relatos dos evangelhos que os apóstolos não eram perfeitos; eles cometeram erros e deslizes. Pedro, apesar da liderança que exercia, demonstrou incoerência algumas vezes e negou covardemente o Mestre. Tomé, apesar da solidariedade e coragem, duvidou da ressurreição do Senhor. João e Tiago queriam exercer vingança contra uma aldeia de samaritanos. No próprio colégio apostólico havia disputas por poder temporal.

O relato sobre o amor de Jesus pelos seus é confortador. Ele não nos ama em razão das nossas qualidades, virtudes ou produtividade. Seu amor por nós não decorre de qualquer suposta previsão de acertos futuros de nossa parte. Antes, ele nos ama com amor eterno e imutável. A certeza de seu amor por nós não nos autoriza e nem nos conduz a um viver desregrado. Devemos buscar, diariamente, nos moldar ao caráter do nosso Salvador, não para sermos aceitos, antes porque já pertencemos a ele.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/11/20