"Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir... " (João 18.4). Quando uma missão é confiada a alguém ou a uma equipe, nem sempre quem recebe a incumbência conhece todos os detalhes e implicações de sua tarefa. A estratégia por trás da deliberada ação de informar parcialmente quem irá executar a missão visa evitar que, em virtude dos perigos, o executor ponha tudo a perder. Quando na eternidade o Senhor Jesus voluntariamente (Jo 10.17,18) se apresentou para efetuar nossa redenção, ele o fez de forma consciente sabendo de todas as etapas do seu estado de humilhação (Fl 2.5-8): encarnação, sofrimento, morte e sepultamento. Por amor àqueles que lhe foram entregues pelo Pai Celestial (Jo 17.6), Jesus Cristo suportou todas as coisas conforme o desígnio de Deus Pai. (At 2.23). Sua morte na cruz do calvário não foi resultado de um planejamento mal elaborado por parte de sua equipe. Da traição obstinada por parte de Judas Iscariotes, da negação covarde de Pedro ou do abandono egoísta dos apóstolos. Jesus demonstrou plena consciência do que o aguardava (Jo 18.4). Apesar de todo sofrimento já experimentado e do que ainda haveria de suportar, o Cordeiro de Deus marchou triunfante em direção ao calvário. Sua dolorosa morte trouxe abundante e segura salvação para o seu povo. (Is 53.10,11). Nossa salvação não é fruto do acaso, antes, de um plano eterno e infalível. Extraído do livreto Cada Dia – 28/11/20 |
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