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"Isto disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão... " (João 12.6). Pecamos por pensamentos, atos e palavras. Também pecamos quando deixamos de fazer o bem. "Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não faz, nisso está pecando " (Tg 4.17). Devemos realizar o que é correto, com uma disposição justa. Nós nos preocupamos muito com as realizações; Deus conhece e valoriza nossas motivações. Podemos empreender atos grandiosos e admiráveis, dignos do aplauso e do reconhecimento por parte daqueles que estão ao nosso redor. Contudo, é possível abrigarmos no coração as razões mais mesquinhas, inescrupulosas e egoístas. O observador externo nada consegue captar das nossas reais intenções, porém, não podemos escapar do justo escrutínio do Senhor (Ap 3.1). Na recepção oferecida ao Senhor Jesus pela família de Lázaro, Maria tomou um recipiente com bálsamo de nardo puro, muito precioso, e ungiu os pés do Mestre. Judas Iscariotes imediatamente protestou contra o desperdício supostamente praticado. Sua argumentação era em favor da venda do produto e imediata destinação aos pobres. Aparentemente ele demonstrava preocupação com os menos favorecidos, porém, sua real intenção era o enriquecimento ilícito. Devemos aferir continuamente e com muito cuidado o nosso coração e realizar nossas atividades com intenção correta. Extraído do livreto Cada Dia – 18/11/20 |
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