E encheu-se a casa do cheiro do unguento. Disse, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto. (João 12.3, 7). Devíamos agir assim como Maria: buscar ter a aprovação do Senhor; ainda que mal compreendidos pelo mundo e até por muitos verdadeiros discípulos. Aos olhos do mundo sua atitude era mero desperdício. E embora o mundo possa condenar, o Senhor aprova, pois Ele diz: “Deixai-a”, e novamente, em outro Evangelho Ele diz: “Ela fez-me boa obra” (Marcos 14.6). Além disso, o Senhor disse: “a mim nem sempre me tendes”. Este será nosso privilégio e alegria, adorá-Lo na glória; mas esse era o privilégio de Maria, e ainda é o nosso, de adorá-Lo no mundo onde Ele foi rejeitado, em face do opróbrio e menosprezo dos homens. Maria aproveitou a ocasião para render a Ele esse precioso serviço. Quão abençoada também foi a consequência de sua ação para com Cristo, pois lemos: “E encheu-se a casa do cheiro do unguento”. Lázaro tinha comunhão com Cristo, e Marta O servia, mas o ato de adoração de Maria foi muito precioso ao coração do Senhor, e também uma alegria para todos que estavam na casa. Aquilo que dá honra a Cristo trará bênção a outros. Nós podemos ter comunhão com o Senhor Jesus em muitas coisas; podemos servi-Lo corretamente e de muitas formas. Mas a adoração, que faz de Cristo tudo, superará todo o resto, no dia que fizermos à Ele uma ceia. E assim será no grande dia quando todos os redimidos serão levados para o lar. O novo hino será cantado, rendendo louvor ao Senhor por tudo o que Ele fez. Céu e terra se ajuntarão a para celebrar a Sua glória, mas acima de tudo, lemos daqueles que “se prostraram e O adoraram”. Além da obra poderosa que Ele realizou, e além de toda a glória que Ele adquiriu, Ele será adorado por tudo o que Ele é. Extraído do livreto Boa Semente – 17/nov |
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