domingo, 29 de novembro de 2020

INJUSTAMENTE CONDENADO

 

"...Eu não acho nele crime algum. " (João 18.38).

Em nossos dias a pena de morte é adotada em algumas nações ou em partes delas. A mais dura sentença é reservada para aqueles que comprovadamente cometeram crimes bárbaros. Contudo, ser sentenciado ao corredor da morte decorrente de um erro no julgamento não é algo incomum.

O apóstolo João, descrevendo o julgamento do nosso Salvador, nos informa que o eminente juiz, ao interrogar o acusado e examinar a queixa, declarou em três oportunidades sua inocência. Pilatos afirmou: "Eu não acho nele crime algum. " (Jo 18.38; 19.4-6). Convencido da falsa acusação, o juiz procurava uma maneira de soltá-lo, porém, pressionado pelos acusadores e sem desejar arriscar sua carreira e benefícios temporais, resolveu condenar o Justo (Jo 19.16).

À semelhança de Pilatos, muitos em nossos dias estão conscientes da integridade da pessoa e da obra de Jesus. Intelectualmente sabem que ele é o Filho de Deus, o único meio de reconciliação com o Pai, o Salvador amoroso. Porém, são pressionados por seus projetos e aspirações pessoais por aqueles que estão ao seu redor e que exigem uma postura adversa aos valores e procedimentos apresentados por Cristo. Não faça como Pilatos, que lavou as mãos para demonstrar isenção. No Reino de Deus isenção significa oposição.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/11/20

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