domingo, 15 de novembro de 2020

NOSSO SEXTO SENTIDO: NOSSA CONSCIÊNCIA

 

     Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado. (1 Coríntios 4.4).

Será que podemos dizer que nossa consciência é um instrumento de medição, dentro de nós, que indica aquilo que é bom e o que não é bom? Sim, mas até certo ponto.

Um mestre de obras acusado de realizar um serviço mal feito, alegou: “eu tenho uma consciência limpa”. Entretanto, sua afirmação não foi capaz, de nenhuma maneira, de alterar a sentença do juiz, que disse: “Sua consciência é cristalinamente diferente da minha”.

Nossa consciência é o sentido moral daquilo que é certo ou errado: ela é parte da nossa natureza essencial como nosso entendimento e nossa vontade. É uma voz de admoestação interna. Mas não é nem absoluta, nem infalivelmente confiável. Ela precisa de regras pelas quais se guiar, do mesmo modo que o capitão de um navio precisa de uma bússola em alto mar.

Nossa bússola é a Bíblia, a Palavra de Deus. Deus é “tão puro de olhos, que não pode ver o mal” (Habacuque 1.13). E a Bíblia nos mostra aquilo que Deus considera pecado, ela nos oferece o remédio por meio da obra expiatória de Jesus Cristo na cruz. Para todos aqueles que são justificados por meio da fé em Cristo “agora nenhuma condenação há” (Romanos 8.1). Dessa maneira, nossa consciência é um tipo de sexto sentido. Ela é sustentada pela Palavra de Deus e capacita o crente a julgar todas as coisas pela luz de Deus: todos os seus atos, pensamentos e motivações.

Mas tenha cuidado! Alguém afirmou, de modo correto:”a consciência é como um cão de guarda: se uma mesma pessoa passar por ele constantemente, ele deixa de latir”.

Extraído do livreto Boa Semente – 15/nov

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