“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (João 1.1). Podemos afirmar com toda convicção que o Evangelho de João é o mais teológico dos evangelhos canônicos. Os autores bíblicos foram todos igualmente inspirados pelo Espírito Santo (2Pe 1.20,21), sem prejuízo do estilo, peculiaridades e objetivos específicos na elaboração dos textos bíblicos. Vejamos as particularidades dos quatro evangelhos: Mateus apresentou Jesus como o Rei dos reis. Marcos direcionou seu conteúdo para mostrar o Mestre como o modelo de servo. Lucas, o médico amado, optou por destacar a perfeita humanidade do Salvador e João acentua a plena divindade do Redentor. De forma retumbante, João declara no início de sua obra que Jesus é divino (Jo 1.1), da mesma substância do Pai. Não uma criatura celestial e sublime, antes, o Criador de todas as coisas (Jo 1.3), eterno, imutável e autoexistente (Jo 1.4). João escreve com o objetivo de nos apresentar a pessoa e a obra de Cristo. Para tanto, registrou sete milagres. Também se valeu de sete metáforas precedidas pelas palavras “Eu sou”, expressão consagrada no Antigo Testamento para refletir a grandeza, eternidade, imutabilidade, fidelidade e total independência de Deus (Êx 3.14). O quarto evangelho visa nos oferecer segurança ao apresentar nosso amado Salvador como o vitorioso resgatador de seu povo (Jo 10.27,28). Extraído do livreto Cada Dia – 01/11/20 |
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