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“Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” (João 1.13). Adão e Eva vivenciaram por algum tempo algo que nós desconhecemos. Eles, em seu estado de pureza original, foram dotados de livre arbítrio. Nossos primeiros pais puderam escolher entre permanecer no estado de obediência a Deus ou desobedecer ao que lhes fora ordenado pelo santo, sábio e amoroso Criador. A obediência os levaria a uma crescente e deleitosa comunhão com o Senhor. Livremente eles escolheram pecar (Gn 3), trazendo sobre si e seus descendentes as consequências do pecado. Uma delas é a morte espiritual, ou seja, a incapacidade de o homem, por si só, desejar a reconciliação com Deus. A morte espiritual é retratada por meio de algumas metáforas (escravidão, surdez e cegueira) no Evangelho de João. Sem a intervenção divina, o homem natural continua subjugado e arruinado pelo pecado. Seu coração permanece insensível e sua mente completamente obscurecida para as coisas de Deus (1Co 2.14). O apóstolo João nos ensina que o novo nascimento não resulta de uma questão étnica, nem é fruto de boas obras ou consequência do esforço humano. É uma dádiva de Deus. A salvação não pode ser comprada ou conquistada, ela só pode ser recebida. Arrependimento e fé são os frutos preciosos da regeneração sobrenatural operada pelo Espírito de Deus no coração dos eleitos. Extraído do livreto Cada Dia – 02/11/20 |
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