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“Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.” (João 3.7). Nosso País é considerado uma nação cristã. São dezenas de milhões de pessoas que afirmam professar e praticar as diretrizes do cristianismo. Algumas estatísticas - com otimismo - apontam para um contingente de aproximadamente 50 milhões só de evangélicos. Será que o fato de filiar-se a uma denominação cristã transforma uma pessoa automaticamente em um discípulo de Cristo? A resposta é não. Para exemplificar apresento o caso de um notável mestre do judaísmo chamado Nicodemos, que foi ao encontro do Senhor Jesus para tratar exatamente de questões religiosas (Jo 3.2). Qual não foi a sua surpresa quando Cristo, de forma proposital, suscitou a decisiva questão do novo nascimento. Não entendendo que o Senhor tratava por meio de uma metáfora de um tema espiritual, Nicodemos apontou questionamentos de ordem terrena. Jesus ensinou ao fariseu Nicodemos que sem o novo nascimento, mesmo alguém sendo religioso, sua condição é de perdição eterna. O novo nascimento é uma necessidade de todas as pessoas (Jo 3.3). É uma obra sobrenatural operada pelo Espírito de Deus (Jo 3.5). E tem como foco central exaltar a pessoa e a obra de Cristo (Jo 3.14,15). Não basta frequentar uma igreja e praticar seus ritos eclesiásticos. É indispensável reconhecer a Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal. Extraído do livreto Cada Dia – 07/11/20 |
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