“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus... que a si mesmo se humilhou...” (Filipenses 2.5-8).
Jesus viveu aqui na terra como homem. Sua vida aqui na terra foi totalmente desprovida de luxo, de glória ou de soberba. Jesus viveu como um homem simples, uma pessoa pobre, despida de qualquer riqueza material, ainda que fosse o verdadeiro dono de todas as coisas. A humildade de Jesus não está no fato de ele ter sido pobre, mas, acima de tudo, no fato de ter renunciado à sua glória para se fazer homem e vir a este mundo.
A humildade de Jesus pode ser percebida no seu esvaziamento, aquilo que a teologia chama de kenósis. O teólogo holandês Louis Berkhof descreve assim: “A kenósis (esvaziamento), consiste em ele renunciar à sua majestade de supremo governador do Universo, e assumir a natureza humana na forma de um servo.” Jesus não se apegou à sua glória, não ficou escravizado a ela, mas, antes, temporariamente se esvaziou, assumiu uma postura de servo e, enquanto servo, se entregou voluntariamente a uma morte humilhante de cruz.
O exemplo de humildade de Jesus é único, inexplicavelmente sagrado e divino. O divino se fez humano e o humano se fez servo. O Rei dos reis e o Senhor dos senhores se tornou um humano servo que se deixou humilhar numa morte maldita de cruz. A maior prova de amor que o ser humano já recebeu numa prova de profunda humildade.
Extraído do livreto Cada Dia – 18/06/21
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