“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração...” (Mateus 11.29).
Jesus foi o homem mais manso que já viveu na terra. Ser manso não é sinal de fraqueza, de medo e nem de covardia. Ser manso significa ser extremamente forte, capaz de dominar os impulsos mais violentos e tê-los sob controle. Ser manso é controlar o gênio e o temperamento e não se deixar dominar por emoções agressivas, antes, reinar sobre elas.
O médico e escritor Augusto Cury, comentando sobre a vida de Jesus, disse: “O que podemos esperar de uma pessoa tão forte? Autoridade, julgamento, rigidez, imposição de normas, crítica contundente aos erros. Todavia, eis que nele encontramos afetividade, tolerância, compreensão das falhas, gentileza e ausência de cobranças.” Isso é mansidão. Jesus foi extremamente manso e, ao mesmo tempo, o mais forte dos homens que por aqui já passou.
O teólogo holandês William Hendriksen disse: “Mansidão é submissão ante qualquer provação, é a disposição de sofrer danos ao invés de causá-los. A pessoa mansa deixa tudo nas mãos daquele que ama e que se importa.” Na mesma linha de interpretação, o pastor norte-americano John MacArthur disse: “É o poder sob controle. Mansidão é dominar o espírito. Estar fora de controle é falta de mansidão. A mansidão é o oposto da violência e da vingança.” Jesus controlou o seu poder, a mansidão se mostrava nas humilhações que, calado, Jesus suportou.
Extraído do livreto Cada Dia – 19/06/21
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