O servo do Senhor... deve ser brando para com todos. 2 Timóteo 2.24
Quando nos submetemos a Deus, Ele retira de nós toda a dureza, e adquirimos, então, uma profunda visão do Espírito de Jesus, e passamos a compreender a preciosidade que é, neste mundo infeliz de trevas, a brandura de espírito. As graças do Espírito Santo não recaem sobre nós acidentalmente; se não discernirmos certos estados de graça, e os escolhermos e os nutrirmos em nosso pensamento, eles nunca farão parte de nossa natureza ou comportamento. Cada passo avante para crescermos na graça, requer antes que verifiquemos o que existe ali para nós, e depois, em oração, resolvamos obtê-lo. São poucos os que estão dispostos a passar pelo sofrimento através do qual adquirimos a completa mansidão. Nós temos que morrer, para que possamos nos tornar mansos, e a nossa crucificação envolve sofrimento; é um verdadeiro esmagamento do eu, que domina o coração e a mente. Hoje em dia existe muita santificação meramente lógica e mental, que é apenas uma ficção religiosa. Consiste em a pessoa colocar-se mentalmente no altar, e, mentalmente, dizer que o altar santifica a oferta, e daí concluir que está santificado; e esta pessoa sai a falar com uma loquacidade superficial sobre as profundezas de Deus. Mas as cordas naturais do coração não foram quebradas nem a rocha adâmica reduzida a pó, e suas entranhas não experimentaram a agonia do Getsêmani. Sem as marcas reais da morte no Calvário, não pode haver aquele transbordar suave e triunfante da vida de vitória que brota de um túmulo vazio. – G. D. W. E em todos eles havia abundante graça. (Atos 4.33) Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 11/06
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